PORQUE, ME UFANO SER BRASILEIRA ?

Esta frase, li em algum lugar, a muito tempo atraz.

Alguém, já desavisado, incauto e pretencioso.

Sem a cautela de se expor, aclamando, um amor, que certamente

o vilependiou.

Com tristeza, e profunda decepção, assisto calada,

as ultimas notícias,

que já esperadas, supunha, serem urdidas, menos

vexatória, e indignas.

Na minha verve, tão simples

aceito aclamações, que me ensine

que corrija os amigos, companheiros desta página.

Mais, que esperar,

daquela casa, onde nós elegemos "aqueles",

que a nos representar, lhes faculta:

vantagens e omissos padrões de compostura.

Estou triste é verdade,

e me recordo, de um dia

quando a função de gerencia exercia,

em uma média empresa,

fui convocada,a uma sala,

sinalizada e restrita para ser a convite

alistada como pretendente

a uma cadeira, na Vereança

de uma cidade,

Era Guararema, em São Paulo.

Vantagens, todas eu ouvi;

assustada com tamanha, proposta, sem entender do ofício

logo tentei escapar - Não entendo de política!

Então, o secretário do partido,

representando, alguém - Que, recentemente, a mídia mostrou tem que devolver tantos milhões, de prevaricos e fraucatruas.

A mim, perguntou...Sabes fazer macarronada?

Sim - a ele respondi, e iniciei

a mestrar, dotes de culinária, me aplicando

em demonstrar, o quão versátil, eu era

além de eficiente executiva.

Fui do cozimento, na panela com fio de azeite e sal

até me destacar o molho, onde eu daria cor e sabor,

então, me interpelou o secretário - pode deixar o molho

e por nossa conta...

Não entendi no momento,

em seguida me explicaram,

só preciso de voce lá dentro,

o resto é por nossa conta.

Assustada, porém orgulhosa de tão honroso

convite, respondi - amanhã dou-lhes retorno,

vou falar com esposo e pais...

Ao chegar em casa à noite, consultando o esposo

fomos ao meu, saudoso pai

sábio, de tão linda humildade.

Foi direto, ao ponto...

- meu genro, tu sois, o marido

mais se pergunta, vou responder

política nunca prestou, ainda não ví; um só descente...

Pra não causar desgosto, ao convite rejeitei.

Talves, severa demais, aquela observação,

pretendia meu velho pai,

me proteger do futuro,

talvez sua cautela,me tenha empatado o conhecer

mais certamente o fez, pelo amor de proteger.

Que vergonha, hoje vejo

se na cadeira eu sentasse, certamente, procuraria

galgar além da Vereança,

E quem sabe, hoje seria, mais uma destas VERECÚNDIAS.

Este Senador, escapou e outros tantos ainda o farão,

e me farão de fato indagar porque me ufano?