Escolha a Liberdade Carmica.

Sempre volto à reflexão de como vivemos nossa vida e as escolhas que fazemos, dentro desta minha reflexão existe uma forma de ver a vida e minhas liberdades de escolhas dentro do que eu entendo por processo Cármino, ou seja, minhas opções de escolha estão diretamente relacionadas ao mundo em meu entorno e aos carmas aos quais minha vida se interliga.

Nossos círculos cármicos de influencia em uma ordem de importância onde nós somos o centro, ao ciclo depois de nosso interno é a família, seguido do ciclo de nossos amigos, vizinhos, bairro, cidade, estado, país, continente, hemisfério, mundo, universo, sim, pois ate nisto existe uma possibilidade de escolha cármica em universos paralelos. Mas vamos ficar com as escolhas dos círculos mais próximos.

Quando escolhemos viver nossa liberdade ela é uma escolha de nosso universo interno que imediatamente é colocada a prova no ciclo da família e no mínimo no dos amigos, que coexistem com esta nossa escolha, se tenho por opção ou processo Cármino um caráter dominador, isto influi diretamente em meus relacionamentos cármicos, assim como se sou hetero, ou se escolho ser religioso ou céptico, todas nossas escolhas de primeiro ciclo ressoam em nossos ciclos mais externos em uma intensidade de onda, levando a resultados muitas vezes desejados, mas sempre com um forte fator de imprevisibilidade, principalmente nos ciclos mais externos, mas com certeza sempre uma escolha que gere uma atitude, criara uma resposta nesta rede cármica que os tibetanos chamam de Tendrel, ou rede de interdependência.

É na existência deste processo que se faz uma complicada cadeia de ações e reações, vida após vida, escolha após escolha, sim, pois escolhemos viver e reviver, numa mesma forma ou num processo evolutivo e criativo, a cada instante de nosso tempo cósmico.

Nossas reencarnações são determinadas pela nossa capacidade de lidar com nossas escolhas e como fazemos que estas sejam “aceitas” pelos círculos mais externos de nossas influencias cármicas, se somos em alguns momentos uma calma marola criativa que atinge positivamente aos que nos cercam, ou se somos um tsumane avassalador que modifica o entorno de forma que pode até ser vista como destrutiva. Seja qual for à intensidade de nossos atos eles sempre terão uma influencia. Quando esta influencia é positiva fazemos a transformação de nosso carma em dharma, ou seja, acumulamos méritos positivos ao toda nossa infinita rede de interdependência, e por isto nosso livre arbítrio é de fundamental importância, para que possamos ser inteligentes e positivar cada vez mais nossas escolhas e ressoar dentro de uma energia cada vez mais positiva.

Saber ouvir nossos desejos e vive-los de forma consciente e responsável, mas intensa e prazerosamente é sem duvida uma escolha benéfica, desde que não pretendamos agredir aos ciclos próximos ou mesmo os mais externos, com nossas escolhas mas sim fazer uma onda de felicidade e vida em nosso entorno, quem resiste a uma cara orgástica de felicidade? Só os reprimidos julgam o prazer como uma expressão repreensível de vida, ou mesmo diabólica (risos) quem é feliz vê na felicidade orgástica alheia a expressão da vida e não julga a busca nem o caminho de cada uma para atingi-la, claro que dentro do limite do construtivo, pois mesmo tendo uma visão construtiva o psicótico, por exemplo, acredita estar fazendo o bem quando pratica uma distorção destas escolhas e acaba impondo sua forma com conseqüências muito negativas aos ciclos a sua volta.

Mas escolher ressoar nosso universo interior de prazer de forma construtiva, criativa e intensa, faz com que criemos ondas de mudanças, que claro sofrerão criticas na doença de nossa sociedade, mas com certeza espalharemos vida e prazer na energia do mundo, por isto sempre aconselha a espalharmos nosso orgasmo e prazer ao universo, pois isto alimenta a vida.

Guilherme Azambuja
Enviado por Guilherme Azambuja em 19/08/2009
Código do texto: T1762246
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.