Mar

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Mergulho num pedaço do oceano atado a uma corda, em busca de um aprendizado que jamais me servirá de coisa alguma; quem sabe sobrará a tentação do perigo? A sensação de que não se é livre, senão para o desconhecido. Está claro que o texto se inicia de modo ininteligível, como se quiséssemos informar ao leitor, absolutamente nada! Todavia, enquanto escrevo renova-se em mim toda uma lembrança, num retorno às emoções físicas de um fato, no mínimo inusitado: Salto amarrado por uma corda dentro do bojo de um tender, que abriga em seu útero um submarino, numa concepção guerreira das mais elegantes. O tender Ceará era velho, mas não perdia seu charme; de onde teria vindo? Da própria Alemanha ou dos Estados Unidos da América do Norte.. Lá estava eu jogando-me no espaço do tender, buscando ocupar o lugar do submarino, qual monstro alado agigantado na ficção das histórias em quadrinho e dos filmes de Namor, o príncipe submarino!