Respeitar a Liberdade do Outro.
Uma das coisas mais preciosas para o ser humano é sua liberdade, tanto que uma das formas mais comuns de punição é sua restrição. Desde criança aprendemos o valor da liberdade, logo, aprendemos que agradar os pais nos dá créditos para usufruir certas liberdades, da mesma forma, se nós os desagradamos ao infringir alguma regra, acabamos sendo castigados e lá se vai a nossa liberdade.
O estado condena o cidadão que infringe a lei com a restrição da liberdade até o limite da prisão. Porém, uma pena de reclusão, a um regime fechado que impede de circular livremente não priva o livre pensamento, mesmo que nem sempre seja possível expressá-lo. Pensar é uma atividade que, mesmo privados da livre circulação, podemos realizar livremente, pois esta é uma faculdade divina.
Restringir a liberdade é uma prática punitiva tão antiga quanto ampla e sua utilização no ambiente familiar ou social, vai além de manter a ordem e a disciplina. Ela expressa o domínio de alguém sobre outro alguém, seja o pai sobre o filho ou, o estado em relação ao cidadão. O exercício desse domínio é um poder que fascina quem o detém na mesma proporção que fere sua vítima. Um processo que ultrapassa a complexa relação de liberdade e castigo ou se preferirem, direito e punição, pois existe a interferência do desejo pessoal ou às vezes, coletivo, de exercer o poder de dominar.
Nas relações cotidianas ao interagimos com familiares, colegas e amigos, essa situação aparece com muita freqüência, aliás, quanto mais freqüente ou íntima a relação, mais estaremos propensos a sofrer interferências, especialmente no sentido de querer fazer prevalecer o desejo pessoal, isto é, de exercer o poder de dominar. Infelizmente essa é uma realidade pouco percebida, mesmo em relacionamentos, nos quais, uma pessoa jura amar profundamente a outra, porém não suporta e não admite certas preferências, pensamentos ou atitudes. Não me refiro a fatos que possam causar prejuízos, que afetem a própria imagem ou liberdade, mas de situações em que a livre escolha, a liberdade individual é questionada, censurada e até mesmo punida pela necessidade pessoal de exercer seu domínio. Nesse caminho, podemos enquadrar o ciúme, a inveja e a prepotência, que são sentimentos frequentemente presentes nas relações, e que agem sem serem percebidos pela maioria das pessoas. Esses e outros vilões do relacionamento saudável causam imensa dor e sofrimento a suas vitimas. Os “opressores da liberdade individual” dificilmente percebem o mal que estão causando, hoje, algo tão comum que muitos juram amor eterno a uma pessoa pela qual não conseguem dar-lhe o simples direito da liberdade de escolha. Fazem isso, sem perceber que o que realmente os satisfazem e ver prevalecer seu desejo pessoal, seu ponto de vista, seu querer sobre determinado assunto ou situação. Não há nada de errado em querer satisfazer um desejo pessoal que é algo muito poderoso e valioso no ser humano, porém, não pode ser utilizado para restringir a liberdade do outro tampouco para fazer prevalecer à própria vontade. O desejo pessoal é um forte instrumento para o progresso pessoal e material, assim como, também pode ser uma arma fatal quando direcionada a modificar a livre escolha, interferir na liberdade alheia.
A liberdade de conduzir os rumos da própria vida é um direito intocável, assim como, expressar seus pensamentos e crenças, obviamente que existem limites, que é a própria liberdade do outro, que deverá servir como limitador de direitos e deveres. Tenho convicção de quem nenhum relacionamento saudável pode restringir a liberdade ou sequer tentar impor condições, punições e castigos, seja simples ou extremamente intenso, pois como já escrevi num texto anterior, todos têm o direito de escolher.
É preciso assimilar que o desejo pessoal de restringir a liberdade do outro é um inimigo interno muito traiçoeiro que deve ser combatido, ter a capacidade de colocar-se no lugar do outro, compreendendo e respeitando sua liberdade é a melhor forma de vencê-lo. Convivemos com limites de liberdade e punições desde criança, desenvolvendo um sentimento de rejeição ao sofrermos com um castigo e ao mesmo tempo de fascinação, satisfação ao ver o próprio desejo atendido. Esse desejo de ver as próprias vontades satisfeitas raramente leva em consideração à liberdade do outro, ou seja, é um sentimento de egoísmo tão natural que não percebemos que não temos o direito de interferir das escolhas alheias, isso serve para o amor, a política a religião ou qualquer outra relação. A liberdade é intrínseca a vida saudável, pois delimita o direito pessoal e alheio e ninguém tem o direito de utilizar o outro para satisfazer seus desejos.
Nosso desafio é crescer respeitando as liberdades individuais, reconhecer e entender nossos desejos de forma que não sirvam para punir outrem, mas para nos levar a transcender para a humildade, a liberdade e o verdadeiro amor. Boa semana.
Uma das coisas mais preciosas para o ser humano é sua liberdade, tanto que uma das formas mais comuns de punição é sua restrição. Desde criança aprendemos o valor da liberdade, logo, aprendemos que agradar os pais nos dá créditos para usufruir certas liberdades, da mesma forma, se nós os desagradamos ao infringir alguma regra, acabamos sendo castigados e lá se vai a nossa liberdade.
O estado condena o cidadão que infringe a lei com a restrição da liberdade até o limite da prisão. Porém, uma pena de reclusão, a um regime fechado que impede de circular livremente não priva o livre pensamento, mesmo que nem sempre seja possível expressá-lo. Pensar é uma atividade que, mesmo privados da livre circulação, podemos realizar livremente, pois esta é uma faculdade divina.
Restringir a liberdade é uma prática punitiva tão antiga quanto ampla e sua utilização no ambiente familiar ou social, vai além de manter a ordem e a disciplina. Ela expressa o domínio de alguém sobre outro alguém, seja o pai sobre o filho ou, o estado em relação ao cidadão. O exercício desse domínio é um poder que fascina quem o detém na mesma proporção que fere sua vítima. Um processo que ultrapassa a complexa relação de liberdade e castigo ou se preferirem, direito e punição, pois existe a interferência do desejo pessoal ou às vezes, coletivo, de exercer o poder de dominar.
Nas relações cotidianas ao interagimos com familiares, colegas e amigos, essa situação aparece com muita freqüência, aliás, quanto mais freqüente ou íntima a relação, mais estaremos propensos a sofrer interferências, especialmente no sentido de querer fazer prevalecer o desejo pessoal, isto é, de exercer o poder de dominar. Infelizmente essa é uma realidade pouco percebida, mesmo em relacionamentos, nos quais, uma pessoa jura amar profundamente a outra, porém não suporta e não admite certas preferências, pensamentos ou atitudes. Não me refiro a fatos que possam causar prejuízos, que afetem a própria imagem ou liberdade, mas de situações em que a livre escolha, a liberdade individual é questionada, censurada e até mesmo punida pela necessidade pessoal de exercer seu domínio. Nesse caminho, podemos enquadrar o ciúme, a inveja e a prepotência, que são sentimentos frequentemente presentes nas relações, e que agem sem serem percebidos pela maioria das pessoas. Esses e outros vilões do relacionamento saudável causam imensa dor e sofrimento a suas vitimas. Os “opressores da liberdade individual” dificilmente percebem o mal que estão causando, hoje, algo tão comum que muitos juram amor eterno a uma pessoa pela qual não conseguem dar-lhe o simples direito da liberdade de escolha. Fazem isso, sem perceber que o que realmente os satisfazem e ver prevalecer seu desejo pessoal, seu ponto de vista, seu querer sobre determinado assunto ou situação. Não há nada de errado em querer satisfazer um desejo pessoal que é algo muito poderoso e valioso no ser humano, porém, não pode ser utilizado para restringir a liberdade do outro tampouco para fazer prevalecer à própria vontade. O desejo pessoal é um forte instrumento para o progresso pessoal e material, assim como, também pode ser uma arma fatal quando direcionada a modificar a livre escolha, interferir na liberdade alheia.
A liberdade de conduzir os rumos da própria vida é um direito intocável, assim como, expressar seus pensamentos e crenças, obviamente que existem limites, que é a própria liberdade do outro, que deverá servir como limitador de direitos e deveres. Tenho convicção de quem nenhum relacionamento saudável pode restringir a liberdade ou sequer tentar impor condições, punições e castigos, seja simples ou extremamente intenso, pois como já escrevi num texto anterior, todos têm o direito de escolher.
É preciso assimilar que o desejo pessoal de restringir a liberdade do outro é um inimigo interno muito traiçoeiro que deve ser combatido, ter a capacidade de colocar-se no lugar do outro, compreendendo e respeitando sua liberdade é a melhor forma de vencê-lo. Convivemos com limites de liberdade e punições desde criança, desenvolvendo um sentimento de rejeição ao sofrermos com um castigo e ao mesmo tempo de fascinação, satisfação ao ver o próprio desejo atendido. Esse desejo de ver as próprias vontades satisfeitas raramente leva em consideração à liberdade do outro, ou seja, é um sentimento de egoísmo tão natural que não percebemos que não temos o direito de interferir das escolhas alheias, isso serve para o amor, a política a religião ou qualquer outra relação. A liberdade é intrínseca a vida saudável, pois delimita o direito pessoal e alheio e ninguém tem o direito de utilizar o outro para satisfazer seus desejos.
Nosso desafio é crescer respeitando as liberdades individuais, reconhecer e entender nossos desejos de forma que não sirvam para punir outrem, mas para nos levar a transcender para a humildade, a liberdade e o verdadeiro amor. Boa semana.