DIA INCERTO
Acabei de assistir um filme que peguei já no meio, mas deu para entender e, apezar de absurdo, era super colorido e saturado de acessórios e aconteceres bem das histórias que pedem final feliz. Instalei-me, e prestei atenção ao desenrolar dos acontecimentos.
Tratava-se de um pai com muitos filhos, uma escadinha, que não deu para contar o total de crianças, pois a atenção ficou presa ao enredo. Uma senhora bonita, jovem, mas desfigurada por duas grandes verrugas na face e um dente espetado para fora da boca, e outros defeitos na sua figura. Trazia uma bengala na mão, com forma de um galho torto e retorcido que, tocado no chão, fazia uma transformação para o bem ou para o mal segundo os desejos das crianças. Só elas tinham esse poder.
Havia uma fada.
Deu para entender que esta mulher fora a mãe das crianças, mas já não estava mais em casa. Era uma fada criada pelas crianças. Só elas a viam, pois nascera de suas imaginações e corações. O pai se aturdia com as travessuras dos filhos e situações insólitas que reinava no lar.
Uma tia velha e rica concedera uma espécie de testamento, em que dizia se o sobrinho, pai dos pequenos, casasse até um dia limite, que se aproximava, eles continuariam a receber o seu sustento; mas se tal não ocorresse, findaria aquele auxílio.
As crianças puseram-se a matutar um meio de lhe arranjar uma esposa. Para tal apelavam para ajuda da fada-mãe. Muita coisa aconteceu bem de cabeça de crianças. Quando era coisa boa a fada fazia acontecer, sorria com aquele dente espetado pra fora e uma verruga desapareceu. Quando o desejo delas era pérfido, outra feiúra crescia no rosto dela. E ficavam presas a um castigo igual, e desesperado. Começaram a perceber a mudança que sofria o rosto da fada embelezando-se ou enfeando de acordo com as suas ações.
E por aí rola o filme até chegar o dia do casamento com uma moça boa e bela e na data limite. O colorido saturado da história começa a sofrer a ação da neve que começa a cair sobre todos e tudo, que vão se enriquecendo de suaves tons e transformações harmoniosas, a magia final. E o casamento se realiza para alegria do pai e dos filhos. A fada perde seu último atributo feio que era aquele dente espetado e sorri com um semblante lindo para as crianças que ficam felizes e a vêem afastar-se dizendo as palavras seguintes, que são o motivo de escrever esta crônica, pois quem não assistiu esse filme infantil merece ouvir e refletir nestas duas frases:
“Quando precisam de mim mas não me querem, eu fico”.
“Quando não precisam, mas me querem, então eu vou embora”.
___________________
( Obs. : MAL e BEM / MAU e BOM)
Acabei de assistir um filme que peguei já no meio, mas deu para entender e, apezar de absurdo, era super colorido e saturado de acessórios e aconteceres bem das histórias que pedem final feliz. Instalei-me, e prestei atenção ao desenrolar dos acontecimentos.
Tratava-se de um pai com muitos filhos, uma escadinha, que não deu para contar o total de crianças, pois a atenção ficou presa ao enredo. Uma senhora bonita, jovem, mas desfigurada por duas grandes verrugas na face e um dente espetado para fora da boca, e outros defeitos na sua figura. Trazia uma bengala na mão, com forma de um galho torto e retorcido que, tocado no chão, fazia uma transformação para o bem ou para o mal segundo os desejos das crianças. Só elas tinham esse poder.
Havia uma fada.
Deu para entender que esta mulher fora a mãe das crianças, mas já não estava mais em casa. Era uma fada criada pelas crianças. Só elas a viam, pois nascera de suas imaginações e corações. O pai se aturdia com as travessuras dos filhos e situações insólitas que reinava no lar.
Uma tia velha e rica concedera uma espécie de testamento, em que dizia se o sobrinho, pai dos pequenos, casasse até um dia limite, que se aproximava, eles continuariam a receber o seu sustento; mas se tal não ocorresse, findaria aquele auxílio.
As crianças puseram-se a matutar um meio de lhe arranjar uma esposa. Para tal apelavam para ajuda da fada-mãe. Muita coisa aconteceu bem de cabeça de crianças. Quando era coisa boa a fada fazia acontecer, sorria com aquele dente espetado pra fora e uma verruga desapareceu. Quando o desejo delas era pérfido, outra feiúra crescia no rosto dela. E ficavam presas a um castigo igual, e desesperado. Começaram a perceber a mudança que sofria o rosto da fada embelezando-se ou enfeando de acordo com as suas ações.
E por aí rola o filme até chegar o dia do casamento com uma moça boa e bela e na data limite. O colorido saturado da história começa a sofrer a ação da neve que começa a cair sobre todos e tudo, que vão se enriquecendo de suaves tons e transformações harmoniosas, a magia final. E o casamento se realiza para alegria do pai e dos filhos. A fada perde seu último atributo feio que era aquele dente espetado e sorri com um semblante lindo para as crianças que ficam felizes e a vêem afastar-se dizendo as palavras seguintes, que são o motivo de escrever esta crônica, pois quem não assistiu esse filme infantil merece ouvir e refletir nestas duas frases:
“Quando precisam de mim mas não me querem, eu fico”.
“Quando não precisam, mas me querem, então eu vou embora”.
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( Obs. : MAL e BEM / MAU e BOM)