Viva Adeildo Vieira!
O ritmo alucinante da grande rede, com seus sites, blogs e milhares de fóruns de discussões virtuais, nos torna um grão de areia na praia. Isso me leva a escrever quase que só para minha tribo, um grupo restrito de pessoas. Conheço pessoalmente quase todos os que acessam meu blog. Tenho uma única premissa: compromisso total com o universo do meu leitor, que é o meu também. Vamos direto ao que nos interessa: uma visão pessoal das coisas de nossas províncias, principalmente Mari e Itabaiana, cidades onde passei a maior parte de minha vida, praticamente minhas fronteiras sentimentais.
Meu blog não tem contador de visitas, talvez seja lido por cinco ou seis pessoas diariamente. Em um site de literatura (www.recantodasletras.com.br) publico meus humildes trabalhos. Lá já fui lido por mais de duas mil pessoas de todo o Brasil. Mas na Toca do Leão, aqui é sala de reboco sem muito espaço e agitação, onde recebo os amigos do peito, os íntimos.
Entre essa meia dúzia de gatos pingados, tenho o poeta Gilberto Bastos, um artista da palavra que sonha com um mundo sem prepotência, um sujeito que cutuca o cão do sistema com vara curta. Gilberto é “um menino experimental que ateia fogo em santuários para testar a eficiência dos bombeiros”, segundo consta no seu espaço cibernético. (www.twitter.com/notraut)
Neste 16 de agosto, mando um alô para Wellington Costa, radialista de Cabedelo que está disputando eleição para conselheiro tutelar naquela cidade praeira. E um abraço especial para o compositor Adeildo Vieira, cabra bom e talentoso, nascido em Itabaiana, um sujeito que considero meu irmão, já que seu pai foi ferroviário, integrante da família dos trabalhadores na estrada de ferro, entre os quais me incluo. É que Adeildo está festejando aniversário, ele que é um dos maiores nomes de nossa cena musical. Louvemos o talento admirável desse itabaianense ilustre.
No meu livro “História de Itabaiana em versos”, citei Adeildo Vieira nessas sextilhas:
Outro também se destaca
Na lira itabaianense,
É Adeildo Vieira
Que a todo mundo convence,
Com sua arte engajada
Faz com que a gente repense
O jeito de estar no mundo
E pratica com fervor
A idéia do humanismo
Como catalisador
Da poesia mais pura,
Seja cantando o amor
Ou cantando a fé na vida
Com esse dom misterioso
De praticar sua arte
Em formato escrupuloso,
Onde a ética é a mensagem
De um cantar esperançoso.
www.fabiomozart.com
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