Violência

Mais um morre aos dezesseis... Era "dimenor"... Era quem?

Ninguém sabe... Ninguém vê... E o mundo continua girando pelo avesso do que deveria ser...

Muitas notícias... Noites sem dormir... e a mãe grita " É meu filho"... Mas, esse fato ninguém lembraria, ali, naquele momento...

Culpa de quem?... Ninguém sabe... Ninguém admite...

Da mãe? Do pai? ( que pai?)... Dos amigos sorridentes... De um resvalo no caminho de casa... De mais um que o convida para uma noitada... Mas, essa não é liberada?... Olha a idade do camarada... Pode ir para balada. Liberado o voto nessa idade... Liberada a noite assustadora também.

Culpa... De todos e de ninguém!

Apenas um recorte num dia ensolarado... Pobre coitado!... Num saco de dormir eterno...

Depois, é só limpar o chão para outros tombarem...

Mas, a praia está lotada... As calçadas foram "limpas"... E os "entulhos" jogados para cima...

Circulamos um problema contínuo... Desde muito tempo... Aflitos!...

Deixe a bolsa com quem a quiser... Volte ao caixa eletrônico e doe o seu cartão...

Continue olhando tudo sem ver... E o Rio continua lindo!

Quem são aqueles nas calçadas...?... _ Nem vi!...

Musgos de uma sociedade herméticamente fechada...

Filhos e filhos!! Para quê?!!... Deixem esvaziar os potes... Deixem o mundo um pouco vazio... Porque a comida não é suficiente... Não há conhecimento espalhado e direcionado para todos nós... Selecione... Não percam o controle...

Porque os dez por cento já têm dono!... Não ousem criar, porque vamos consumi-lo todos os dias...

Ouviram isso?!!... Que isso?!

E, em outro lugar bem no alto, depois de tanta falação... A pizza redonda cobre a mesa... Não haverá investigação, porque se mexer muito pode feder e acabar com todo o oxigênio da população...

Olhei a menina na esquina... Dias e dias sem dormir... Via-se. Vendida a preço de papel. Despida de oportunidades?... Despida de sonhos?... Quanto ouvi disso nesses anos... Muda apenas a menina. Porque o roteiro é igual desde que o mundo é mundo...

E... O cara safado... Gosta de criancinhas. Louco varrido ou bandido?... E a pena?... 30 anos?... E se for bonzinho?... Sai bem antes. E as criancinhas que gostava já serão grandes. Tudo certo!...

Ninguém "pariu" outras, nesse intervalo de tempo... Deixa o pobre horrendo sair à luz do dia!...

E o benefício de Natal... Hora sublime de ver a família e... Retomar a vida de crimes... Estava com saudades... Nem voltou, depois da ceia... Solto pelas labaredas de algum inferno qualquer...

Mas, o dia está tão lindo... Prefiro olhar os campos floridos... Enquanto, peço para colocarem um reforço na grade da minha janela...

E o mundo?... Esse caos...

É... Nem sempre o dito tem cor de infinito... Sinto muito se desagrado.

11:45