"O DIREITO DE VOTAR" Crônica de: Flávio Cavalcante
O DIREITO DE VOTAR
Crônica de:
Flávio Cavalcante
É de uma infâmia homérica o que encontramos no nosso país. Cidadãos que pagam seus impostos fielmente e são tratados como verdadeiros inúteis por uma corja de governantes que deveriam dar exemplo e que se dizem os comandantes do país.
E o meu direito de votar como é que fica?
Tem mais notícia em jornais de escândalos entre eles do que as faltas das promessas feitas em época eleitoreira. O cinismo é concentrando de quatro em quatro anos. Nesta época todos aparecem com propostas que se cumpridas decentemente como cumpre o povo seus deveres, tudo ia ser diferente.
Aí sim, nós cidadãos teríamos orgulhos de chegar à urna e votar com prazer e orgulho. Mas em quem podemos confiar? Vivemos num país onde já se tem no sangue a mania de querer se dar bem. A política é um meio de vida que chega a ser uma piada. Quando não vira uma palhaçada a forma de expor seus candidatos, tipo malucos de carteirinhas, banguelas, analfabetos e etc. O cidadão já liga a tv pra se divertir com as figuras que se dizem futuros representantes do povo.
Como eu posso dar meu voto num acervo de ridículos ou mesmo uma montanha de semente do mal, que está na intenção que arrancar o último centavo do meu bolso ganhado amargamente?
E o meu direito de votar honestamente, aonde é que fica?
O que é democracia que eles mesmos falam tanto, se eu como cidadão não tenho a liberdade de por veneno nessas pragas que se dizem meus representantes?
O respeito pelo cidadão já viu que não existe. A guerra entre eles pra desfrutarem da maior fatia do bolo é notório e claro. Eu como espectador honesto fico de camarote vendo e vaiando a palhaçada sem graça e aplaudindo os espectadores que são os mais prejudicados.
A política do Brasil se não for tratada como uma forma de tirar o povo da vergonha em que vive, vai sempre ser assim divulgando e matando de vergonha o nosso cidadão nos quatro cantos do mundo por causa dos “GOVERNANTES”.
E EU MORRO DE VERGONHA DE DIZER PRA O MUNDO QUE EU NÃO TENHO O DIREITO DE USUFRUIR DA DEMOCRACIA E NÃO DAR O MEU PRECIOSO VOTO A NINGUÉM, ATÉ QUE SE MUDO O QUADRO DESTE PAIS.