Os sete pecados capitais
Alguém já disse que na ausência de Amor cometemos, impunemente, ou com a pena da “mea maxima culpa”, os ditos pecados capitais: avareza, gula, inveja, ira, luxúria, preguiça e soberba. Isto amiúde, a longo prazo, em breve deslize ou até como arte de irreverência para ter o que confessar ao analista, na roda do boteco, ao amigo filósofo ou mais démodé, ao padre bonitão! De brincadeira, resolvi trazê-los para o cotidiano atual, esclarecendo que considero pecado aqui tudo aquilo que nos consome a consciência a ponto de encher a nossa pesada sacola de culpa.
Vejamos. A avareza, hoje seria o que se chama egoísmo. Será que alguém ainda é de todo avaro? Temos o egoísmo nosso de cada dia, que nos preserva de sermos pródigos (aqueles que esbanjam tudo o que têm) ou o egoísmo máximo, quando nem sequer vemos as necessidades dos que estão ao nosso redor. No extremo, seria a indiferença que, de todos, é o pior dos sentimentos. O oposto à solidariedade, que seria prática máxima do Amor.
O segundo pecado, a gula, além do óbvio - comida em excesso-, abrange toda e qualquer compulsão. Êta coisinha difícil de ser domada! Neste pecado caímos quase que diariamente. (O “quase” é para ser condescendente, afinal, para que serve a compaixão?). Assim, nos viciamos em comer, beber, telefonar, assistir televisão, ler, escrever, exercitar-nos (quem dera...), trabalhar, etc., e, desconfio, até em provocar elogios... Quanto ao último, o mundo virtual colabora bastante. Mais uma vez, a questão não é apenas o exercício da qualidade não virtuosa, mas a do excesso do cometimento.
Inveja! Difícil alguém sentir-se invejoso, mas quem não conhece aquele que se diz alvo da inveja de “A”, de “B” ou até do alfabeto inteiro? Alguns chegam até a dizer que sua “vida dá para trás” por causa do “olho-gordo” de alguém. Será que encontraremos uma defesa para esta “dona” que todos nós temos em nossas raízes? Quando o bem-estar do outro nos incomoda tanto, a ponto de querer diminuí-lo, talvez seja porque estamos com inveja. Sabe aquele elogio: “-Que cabelo bonito, mas se aceita uma sugestão, deveria deixá-lo mais curtinho”?. Na incumbência de encontrar validade à inveja, por pura experiência (isto está parecendo autoajuda), diríamos que sempre que algo nos incomoda tanto no outro, bom aprendizado seria voltar o espelho para nós mesmos e ver qual área da nossa vida está descuidada. Se houver um “clic”, terá valido a pena o sentimento que remoeu as entranhas (é,..., definitivamente, autoajuda!).
Ira. Talvez seja bem-vinda algumas vezes, sendo a reparação do injusto, quando nos faz movimentar para realizar algo diferente, depois de respirar um pouco ou, quando o injusto é de grande vulto, de “supetão”. Infelizmente também provoca a sede de poder, o preconceito, etc. Esta ausência de amor tem levado muita gente ao extremo da guerra.
Luxúria. Este tão famigerado pecado estaria perdendo a força se fosse praticado apenas entre quatro paredes por pessoas adultas, previdentes e conscientes. Porém não é o que ocorre. A impulsividade animal, de que somos dotados, quando baixa a vigilância sobre os sentidos (Lembram do “Vigiai e orai”?), faz de nós bestas-feras, a ponto de corrermos riscos de doenças e até de morte, não só pelo tesão, mas por nossa crença juvenil de que “não dá nada”, “pega leve” e assim vai. Mas o pior, além da consequência individual, é quando extrapola ao abuso de inocentes, do apego ao outro, do qual sou dono ou dona. Enfim, uma seara tão complexa quanto o mundo. Mereceria um texto imenso (e talvez sem nenhuma solução) só para este pecado.
Preguiça. Este é um luxo a que nos entregamos depois de longo aprendizado na vida capricorniana. Talvez não seja dos mais graves, se soubermos dosar lazer após a fatigante semana de trabalho (Vejam o disfarce de cansaço, em pura preguiça...). Na verdade, talvez signifique que, ser compulsivamente ativo é também uma forma de não enxergar-se. Uma válvula de escape para não estar consigo mesmo. Sempre lembrando que o pecado é a “dedicação exclusiva” a um desses demônios. (Agora, não entendi nada, pois está parecendo pregação para converter alguém a alguma seita, algo como “caetanear a vida, coração”.... Cruz credo!).
Por fim, a soberba ou orgulho. Também conhecido por vaidade? Quiçá.... Este mal é o que nos faz defender-nos de qualquer crítica (mesmo quando não há crítica alguma) ou comentário. Levamos tudo para o lado pessoal. Em contrapartida, também nos leva a atacar, antes até de sermos atacados, como prevenção! Há os que dizem que não mudam, porque estão muito bem assim. Outros dizem que são humildes para isto ou aquilo. A verdadeira humildade precisa ser proclamada?
Como disse inicialmente, reincidimos por vezes em todos os pecados, por deslize ou condicionamento, enquanto em nosso coração não reine o Amor.
Alguém já disse que na ausência de Amor cometemos, impunemente, ou com a pena da “mea maxima culpa”, os ditos pecados capitais: avareza, gula, inveja, ira, luxúria, preguiça e soberba. Isto amiúde, a longo prazo, em breve deslize ou até como arte de irreverência para ter o que confessar ao analista, na roda do boteco, ao amigo filósofo ou mais démodé, ao padre bonitão! De brincadeira, resolvi trazê-los para o cotidiano atual, esclarecendo que considero pecado aqui tudo aquilo que nos consome a consciência a ponto de encher a nossa pesada sacola de culpa.
Vejamos. A avareza, hoje seria o que se chama egoísmo. Será que alguém ainda é de todo avaro? Temos o egoísmo nosso de cada dia, que nos preserva de sermos pródigos (aqueles que esbanjam tudo o que têm) ou o egoísmo máximo, quando nem sequer vemos as necessidades dos que estão ao nosso redor. No extremo, seria a indiferença que, de todos, é o pior dos sentimentos. O oposto à solidariedade, que seria prática máxima do Amor.
O segundo pecado, a gula, além do óbvio - comida em excesso-, abrange toda e qualquer compulsão. Êta coisinha difícil de ser domada! Neste pecado caímos quase que diariamente. (O “quase” é para ser condescendente, afinal, para que serve a compaixão?). Assim, nos viciamos em comer, beber, telefonar, assistir televisão, ler, escrever, exercitar-nos (quem dera...), trabalhar, etc., e, desconfio, até em provocar elogios... Quanto ao último, o mundo virtual colabora bastante. Mais uma vez, a questão não é apenas o exercício da qualidade não virtuosa, mas a do excesso do cometimento.
Inveja! Difícil alguém sentir-se invejoso, mas quem não conhece aquele que se diz alvo da inveja de “A”, de “B” ou até do alfabeto inteiro? Alguns chegam até a dizer que sua “vida dá para trás” por causa do “olho-gordo” de alguém. Será que encontraremos uma defesa para esta “dona” que todos nós temos em nossas raízes? Quando o bem-estar do outro nos incomoda tanto, a ponto de querer diminuí-lo, talvez seja porque estamos com inveja. Sabe aquele elogio: “-Que cabelo bonito, mas se aceita uma sugestão, deveria deixá-lo mais curtinho”?. Na incumbência de encontrar validade à inveja, por pura experiência (isto está parecendo autoajuda), diríamos que sempre que algo nos incomoda tanto no outro, bom aprendizado seria voltar o espelho para nós mesmos e ver qual área da nossa vida está descuidada. Se houver um “clic”, terá valido a pena o sentimento que remoeu as entranhas (é,..., definitivamente, autoajuda!).
Ira. Talvez seja bem-vinda algumas vezes, sendo a reparação do injusto, quando nos faz movimentar para realizar algo diferente, depois de respirar um pouco ou, quando o injusto é de grande vulto, de “supetão”. Infelizmente também provoca a sede de poder, o preconceito, etc. Esta ausência de amor tem levado muita gente ao extremo da guerra.
Luxúria. Este tão famigerado pecado estaria perdendo a força se fosse praticado apenas entre quatro paredes por pessoas adultas, previdentes e conscientes. Porém não é o que ocorre. A impulsividade animal, de que somos dotados, quando baixa a vigilância sobre os sentidos (Lembram do “Vigiai e orai”?), faz de nós bestas-feras, a ponto de corrermos riscos de doenças e até de morte, não só pelo tesão, mas por nossa crença juvenil de que “não dá nada”, “pega leve” e assim vai. Mas o pior, além da consequência individual, é quando extrapola ao abuso de inocentes, do apego ao outro, do qual sou dono ou dona. Enfim, uma seara tão complexa quanto o mundo. Mereceria um texto imenso (e talvez sem nenhuma solução) só para este pecado.
Preguiça. Este é um luxo a que nos entregamos depois de longo aprendizado na vida capricorniana. Talvez não seja dos mais graves, se soubermos dosar lazer após a fatigante semana de trabalho (Vejam o disfarce de cansaço, em pura preguiça...). Na verdade, talvez signifique que, ser compulsivamente ativo é também uma forma de não enxergar-se. Uma válvula de escape para não estar consigo mesmo. Sempre lembrando que o pecado é a “dedicação exclusiva” a um desses demônios. (Agora, não entendi nada, pois está parecendo pregação para converter alguém a alguma seita, algo como “caetanear a vida, coração”.... Cruz credo!).
Por fim, a soberba ou orgulho. Também conhecido por vaidade? Quiçá.... Este mal é o que nos faz defender-nos de qualquer crítica (mesmo quando não há crítica alguma) ou comentário. Levamos tudo para o lado pessoal. Em contrapartida, também nos leva a atacar, antes até de sermos atacados, como prevenção! Há os que dizem que não mudam, porque estão muito bem assim. Outros dizem que são humildes para isto ou aquilo. A verdadeira humildade precisa ser proclamada?
Como disse inicialmente, reincidimos por vezes em todos os pecados, por deslize ou condicionamento, enquanto em nosso coração não reine o Amor.