2012 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO
2012 – UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO
2012 – UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO
Pois bem, a sorte está lançada. Todas as minhas economias foram reprogramadas para serem resgatadas em setembro de 2012. É o tempo suficiente para aproveitá-las até dezembro chegar.
Não! Não! Não se trata de nenhum mal ligado à saúde, ou algum projeto esquizofrênico de pôr fim à vida. Acontece que, pelo visto, agora não teremos mais escapatória: a humanidade atual caminha a passos largos para os seus últimos dias! Antes, porém...
Ainda menino, idos de 1960, as conversas sobre o apocalipse giravam em torno de uma certeza: “Um mil passará, dois não inteirará”! Diziam estar na bíblia, que eu desconhecia, embora o pessoal argumentasse com tamanha força convicta, que eu, pequeno amedrontado sentia as carnes queimando no final do século. O mundo anterior já não teria acabado sob as águas?
Pois é.
Já crescido, --- como disse o apóstolo Paulo, --- deixei de pensar como criança. Todavia, engabelaram-me a ponto de conhecer, via de seus livros, o enigmático Trigueirinho. Isso, por volta de 1980. Trigueirinho dizia ter contatos alienígenas de quem recebia suas instruções. Falava, ainda, numa separação do trigo e do joio; assim, estávamos prestes a vivê-la de forma sutil e rápida. A coisa viria como um “flash”. Ao apagar da luz, tudo estaria consumado: rápido, rasteiro e indolor. Cena seguinte: novo céu, novo sol, novas estrelas. Bão né?
Com certeza, o meu interesse em ler sobre o assunto tem feito chegar a mim materiais inerentes a esse fato.
No final do século passado, caiu-me às mãos uma fita de vídeo rodada no Uruguai. Desta feita, uma freira profetizava que sobre o planeta viriam sete períodos de dias em que as trevas prevaleceriam, sem a menor réstia de luz visível. Seria um breu total!
Puseram alguns vizinhos nossos a estocar provisões e a mandar benzer velas: se resguardavam do infausto acontecimento. No dia aprazado, o sol parece ter se dado conta da armação pra cima dele; ardeu e brilhou com maior intensidade ainda. Liguei o rádio em busca de músicas, --- naquele tempo ainda valia a pena --- Clara Nunes cantava: “O sol, há de brilhar mais uma vez...”. Pura coincidência. Nossos vizinhos se conhecessem as crônicas do final do século X, saberiam que estavam representando aqueles infelizes e suas histerias com o final dos tempos.
Mas agora não. O negócio está cantado em prosas e versos por inúmeros oráculos de diversas correntes. Senão vejamos:
- A mais misteriosa e crédula vem a ser as previsões do calendário Maia. Esse povo antigo da América Central possuia segredos astronômicos que rivalizam com os conhecimentos atuais. Previram mudanças para 2012.
- O livro perdido de Nostradamus, recentemente descoberto no Vaticano, segundo especialistas em decifrar o autor, afirmam que a seta de Capricórnio após percorrer o zodíaco por quase 26 mil anos, está agora apontada diretamente para o 13. signo oculto, Ofiúco, vindo realinhar os eixos dos planetas do sistema com o centro da Galáxia, causando inversão dos pólos da terra. E toma catástrofes e desarranjos naturais. (...O sertão vai virar mar, dá no coração, o medo que algum dia o mar também vire sertão...)
- Há os que somam ao rol dos que enxergaram em 2012 o final dos tempos, Merlin e Mãe Shipton, videntes ingleses que viram nos acontecimentos e fatos atuais uma prévia do the end.
- A cultura indígena que muitos desprezam e ignoram, tem lá suas virtudes e seu valor. Os índios Hopis, americanos do norte, alertam para o fato.
- Edgar Cayce, o vidente adormecido, parecia não acreditar que iríamos muito além de 2010. Daí...
- I Ching, oráculo chinês, método adivinhatório milenar, sendo ordenado num quadrado perfeito segundo suas formas geométricas, gerou um gráfico de altos e baixos, coincidindo com as grandes conquistas e as grandes desgraças da humanidade. Seu ponto mais baixo bate e encerra no ano fatídico!
É de coçar a cabeça, não?
Considerando enfim, todas as conjugações, conjunções e conjurações que urdiram e urdem para acabar com os nossos dias na terra, duas delas me preocupam realmente: a primeira,trata-se da explosão de igrejas e da exploração do nome de Deus via de seus falsos representantes. Estes, induzem os pobres incautos que chegou o momento de entregar e se entregar seres, teres e haveres. De preferência os últimos.
Queres o outro sinal mais claro e evidente? Eu vos darei.
Vem do Dicionário Filosófico de Voltaire. Comentando o tópico “Evangelho”, num dos parágrafos do comentário diz: “São Clemente, por exemplo, conta que tendo sido Nosso Senhor interrogado acerca do tempo em que viria o seu reino, respondeu assim: “Será quando dois forem só um, quando o que está de fora se assemelhe ao que está dentro e quando não houver macho ou fêmea”.
De forma que, observando o contexto de nossa atualidade humana, o texto voltaireano é contundente e atual com ele. Coisa de meter medo, concordam?
Bem, ironias à parte, agora vamos falar sério.
Tá certo que o homem anda precisando de umas lições; ela virá em seu devido tempo, podem acreditar. (Esta é a minha profecia)
Feliz 2013 para todos nós!
Não! Não! Não se trata de nenhum mal ligado à saúde, ou algum projeto esquizofrênico de pôr fim à vida. Acontece que, pelo visto, agora não teremos mais escapatória: a humanidade atual caminha a passos largos para os seus últimos dias! Antes, porém...
Ainda menino, idos de 1960, as conversas sobre o apocalipse giravam em torno de uma certeza: “Um mil passará, dois não inteirará”! Diziam estar na bíblia, que eu desconhecia, embora o pessoal argumentasse com tamanha força convicta, que eu, pequeno amedrontado sentia as carnes queimando no final do século. O mundo anterior já não teria acabado sob as águas?
Pois é.
Já crescido, --- como disse o apóstolo Paulo, --- deixei de pensar como criança. Todavia, engabelaram-me a ponto de conhecer, via de seus livros, o enigmático Trigueirinho. Isso, por volta de 1980. Trigueirinho dizia ter contatos alienígenas de quem recebia suas instruções. Falava, ainda, numa separação do trigo e do joio; assim, estávamos prestes a vivê-la de forma sutil e rápida. A coisa viria como um “flash”. Ao apagar da luz, tudo estaria consumado: rápido, rasteiro e indolor. Cena seguinte: novo céu, novo sol, novas estrelas. Bão né?
Com certeza, o meu interesse em ler sobre o assunto tem feito chegar a mim materiais inerentes a esse fato.
No final do século passado, caiu-me às mãos uma fita de vídeo rodada no Uruguai. Desta feita, uma freira profetizava que sobre o planeta viriam sete períodos de dias em que as trevas prevaleceriam, sem a menor réstia de luz visível. Seria um breu total!
Puseram alguns vizinhos nossos a estocar provisões e a mandar benzer velas: se resguardavam do infausto acontecimento. No dia aprazado, o sol parece ter se dado conta da armação pra cima dele; ardeu e brilhou com maior intensidade ainda. Liguei o rádio em busca de músicas, --- naquele tempo ainda valia a pena --- Clara Nunes cantava: “O sol, há de brilhar mais uma vez...”. Pura coincidência. Nossos vizinhos se conhecessem as crônicas do final do século X, saberiam que estavam representando aqueles infelizes e suas histerias com o final dos tempos.
Mas agora não. O negócio está cantado em prosas e versos por inúmeros oráculos de diversas correntes. Senão vejamos:
- A mais misteriosa e crédula vem a ser as previsões do calendário Maia. Esse povo antigo da América Central possuia segredos astronômicos que rivalizam com os conhecimentos atuais. Previram mudanças para 2012.
- O livro perdido de Nostradamus, recentemente descoberto no Vaticano, segundo especialistas em decifrar o autor, afirmam que a seta de Capricórnio após percorrer o zodíaco por quase 26 mil anos, está agora apontada diretamente para o 13. signo oculto, Ofiúco, vindo realinhar os eixos dos planetas do sistema com o centro da Galáxia, causando inversão dos pólos da terra. E toma catástrofes e desarranjos naturais. (...O sertão vai virar mar, dá no coração, o medo que algum dia o mar também vire sertão...)
- Há os que somam ao rol dos que enxergaram em 2012 o final dos tempos, Merlin e Mãe Shipton, videntes ingleses que viram nos acontecimentos e fatos atuais uma prévia do the end.
- A cultura indígena que muitos desprezam e ignoram, tem lá suas virtudes e seu valor. Os índios Hopis, americanos do norte, alertam para o fato.
- Edgar Cayce, o vidente adormecido, parecia não acreditar que iríamos muito além de 2010. Daí...
- I Ching, oráculo chinês, método adivinhatório milenar, sendo ordenado num quadrado perfeito segundo suas formas geométricas, gerou um gráfico de altos e baixos, coincidindo com as grandes conquistas e as grandes desgraças da humanidade. Seu ponto mais baixo bate e encerra no ano fatídico!
É de coçar a cabeça, não?
Considerando enfim, todas as conjugações, conjunções e conjurações que urdiram e urdem para acabar com os nossos dias na terra, duas delas me preocupam realmente: a primeira,trata-se da explosão de igrejas e da exploração do nome de Deus via de seus falsos representantes. Estes, induzem os pobres incautos que chegou o momento de entregar e se entregar seres, teres e haveres. De preferência os últimos.
Queres o outro sinal mais claro e evidente? Eu vos darei.
Vem do Dicionário Filosófico de Voltaire. Comentando o tópico “Evangelho”, num dos parágrafos do comentário diz: “São Clemente, por exemplo, conta que tendo sido Nosso Senhor interrogado acerca do tempo em que viria o seu reino, respondeu assim: “Será quando dois forem só um, quando o que está de fora se assemelhe ao que está dentro e quando não houver macho ou fêmea”.
De forma que, observando o contexto de nossa atualidade humana, o texto voltaireano é contundente e atual com ele. Coisa de meter medo, concordam?
Bem, ironias à parte, agora vamos falar sério.
Tá certo que o homem anda precisando de umas lições; ela virá em seu devido tempo, podem acreditar. (Esta é a minha profecia)
Feliz 2013 para todos nós!