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DESPERTEI COM SEDE DE VIVER!
Dormir com sede dá nisso. Estava tão frio que não quis levantar da cama para beber água. Sonhei que estava numa ilha desértica. Não uma ilha qualquer, era diferente. À minha frente aquelas imagens magníficas e esdrúxulas, surrealistas a la Salvador Dali.
Acordei com a boca mais seca ainda e para meu espanto, me vi na paisagem do meu sonho. Sentada. Sozinha. Uma mesa, quatro cadeiras e um vazio em mim que preenchia a ilha de interrogações. Vivo ou sonho tudo isso? O deserto diante dos olhos será a ausência de criatividade, de esperanças, de opções... O que me falta? Um medo nunca experimentado tomou conta do corpo, da mente e, mesmo sob o Sol, me arrepiei toda. Sentia medo e tive dúvidas diante daquela imagem que visualizava.
O medo fez descer dos olhos uma lágrima que me salgou os lábios. Então, senti que onde mais importava não havia se feito deserto: o meu coração! E, olhei novamente a paisagem com outro olhar e pude ver mais do que as areias que tentavam cobrir meus pensamentos bonitos e coloridos. Enxerguei aquela linda árvore imponente, soberba, sobrevivente a toda seca. Avistei ainda o mar que me dizia sem falar... “Se há amor, por mais caminhos áridos que se depare, haverá sempre de avistar uma vereda”.
Para todos meus receios obtive respostas. Só uma não ousei descobrir: se sonhei ou vivo tudo isso. Não importa! Não desejo saber. De posse das demais explicações já não interessa conhecer.
Certifiquei-me naquele instante de que sonhar, dormindo ou acordada, me ajuda a viver...
"La Reve" (O Sonho) 1931, Salvador Dali
DESPERTEI COM SEDE DE VIVER!
Dormir com sede dá nisso. Estava tão frio que não quis levantar da cama para beber água. Sonhei que estava numa ilha desértica. Não uma ilha qualquer, era diferente. À minha frente aquelas imagens magníficas e esdrúxulas, surrealistas a la Salvador Dali.
Acordei com a boca mais seca ainda e para meu espanto, me vi na paisagem do meu sonho. Sentada. Sozinha. Uma mesa, quatro cadeiras e um vazio em mim que preenchia a ilha de interrogações. Vivo ou sonho tudo isso? O deserto diante dos olhos será a ausência de criatividade, de esperanças, de opções... O que me falta? Um medo nunca experimentado tomou conta do corpo, da mente e, mesmo sob o Sol, me arrepiei toda. Sentia medo e tive dúvidas diante daquela imagem que visualizava.
O medo fez descer dos olhos uma lágrima que me salgou os lábios. Então, senti que onde mais importava não havia se feito deserto: o meu coração! E, olhei novamente a paisagem com outro olhar e pude ver mais do que as areias que tentavam cobrir meus pensamentos bonitos e coloridos. Enxerguei aquela linda árvore imponente, soberba, sobrevivente a toda seca. Avistei ainda o mar que me dizia sem falar... “Se há amor, por mais caminhos áridos que se depare, haverá sempre de avistar uma vereda”.
Para todos meus receios obtive respostas. Só uma não ousei descobrir: se sonhei ou vivo tudo isso. Não importa! Não desejo saber. De posse das demais explicações já não interessa conhecer.
Certifiquei-me naquele instante de que sonhar, dormindo ou acordada, me ajuda a viver...
"La Reve" (O Sonho) 1931, Salvador Dali