Sonhar não paga imposto
G-8, G-20, ONU, ou OTAN, não importa, apenas gostaria de saber que diabos é isso; não dá pra entender o que estão fazendo com o Mundo; até onde o ser humano quer chegar? Não é de hoje que somos simples expectadores de espetáculos circenses mórbidos, beirando a humor negro, protagonizados, nada mais, nada menos, pelos poderosos dirigentes do destino mundial, sob a égide de siglas “respeitáveis”! Os resultados dessa mobilização e desses congressos “fajutos”, de fachada, onde tudo é discutido e nada é resolvido em prol do bem-estar da humanidade, são o retrato puro da mais deslavada hipocrisia humana. O que há de pior em tudo isso é que o Governo Brasileiro está lutando para fazer parte dessas pantomimas, achando-se “prestigiado” o bastante para chegar a ditar regras de moral e de conduta ecologicamente correta para todos os habitantes do Planeta!!! _Ora, me poupem!
O único interesse verdadeiro, que os governos dos países dirigentes dos destinos da humanidade têm com relação ao Brasil, está na Amazônia, o pulmão do Mundo, e no fértil e abundante território nacional, a ponto de este fator poder criar condições de nos tornarmos celeiro do Planeta, em futuro não muito longínquo. Essa é uma razão mais do que suficiente para recebermos atos de bajulação dos governos estrangeiros, o que muito nos tem envaidecido, apenas porque continuamos a ser uma cambada de tolos e ingênuos, na crença de que Papai Noel existe.
Como é possível um país como o nosso, cuja imagem de podridão político-partidária já se espalhou até os píncaros do universo, onde a condução governamental baseia-se na perpetuação da miséria e da fome, através da manutenção de programas de distribuição de renda, simplesmente pelo caminho da “distribuição de esmolas” aos eternos necessitados, que assim são mantidos nessa condição de miséria pra todo o sempre? Em lugar desse caminho para amealhar votos de cabresto, seria muito melhor usar os recursos públicos para efetuar uma reforma agrária real, consistente e abrangente, sem fogos de artifício e sem promoções políticas, juntamente com um programa educacional verdadeiramente sério, com a inclusão até dos adultos, mesmo nos mais longínquos recantos brasileiros, abrangendo transporte escolar acessível, com salas de aula munidas até de computadores e projetores, manuseados por professores de reconhecida competência e bem remunerados. Dessa maneira acabaríamos com a miséria permanente, assim formando cidadãos esclarecidos e preparados para ganharem o seu próprio sustento, de forma digna e honesta, ao mesmo tempo sendo útil para o crescimento do País, em lugar de se manterem como um peso morto, às custas dos contribuintes.
A imagem da violência urbana deste país, com o terror do tráfico organizado, somado aos desmandos das milícias ilegais, mais as impunidades a granel, já faz muito tempo que se tornou o maior “cartão postal” brasileiro, nas paragens de além-mar. Isso ainda sem falarmos da aproximação e do apoio explícito do Brasil aos regimes ditatoriais de Cuba, Venezuela e Bolívia, o que nos transforma em verdadeiros párias junto ao mundo capitalista; ora, qual o motivo então de estarmos sendo tão prestigiados por esse mesmo mundo? Com certeza não é porque o nosso presidente é “O CARA”! _Vamos acordar, pessoal, a realidade é muito outra – deixemos de lado a prioridade do futebol, da cerveja e do Carnaval para nos ocuparmos com o destino do País e do Mundo, enquanto haja tempo para fazermos algo útil em prol da nossa própria salvação e dos nossos descendentes.
Vamos cobrar essas ações do governo, para um dia o Brasil passar a ser respeitado de verdade, não apenas como o “país do futebol” do “Carnaval” e da “cachaça”, e mais: do “jeitinho”, da “corrupção” e do “turismo sexual”, mas como provedor de alimentos global, através de uma agricultura natural orgânica, longe dos agrotóxicos, dos pesticidas e dos transgênicos. Se, em lugar de se jogar fora o dinheiro público com inutilidades, “maracutaias” e que tais, aplicarmos o máximo em malhas ferroviárias, junto com uma reforma agrária exemplar, tudo regado a cultura de primeiro mundo, daí sim, ninguém segura este País. _Pois é, sonhar ainda não paga imposto.