Nem tanto ao mar, nem tanto a terra.
Tem dias que me pergunto porque faço daqui minha morada e nem sempre encontro respostas que me convencem, mas sinto minha história se alongar por aqui feito passageiro da nave terra e não como artista interpretando ser o que não é ao narrar sua vida como coisa bela sem ao menos ser.
Vivo o cotidiano como se fosse meu ultimo dia sentindo na graça dos passos combinados o sabor da vitória como à droga bem administrada protegendo meu organismo face à jornada seguinte, pois melhor para mim é o dia que se viveu àquele a ser vivido com toda sorte de brutalidade.
Se o que ha a se lamentar passou, porque refletir no que foi vivido se há mais a se viver? Afinal, as alegrias pertencem aos tolos que vivem sorrindo e sábio maior não há feito aquele que tira proveito de seu conhecimento endireitando o que fez torto. Equilíbrio é a palavra mestra e nem tanto ao mar, nem tanto a terra - ser interprete apenas e tão somente de sua vida sem viver a historia do outro como um idiota na frente de um computador.
Manoel Cláudio – 08/08/09 – 04:04h