A segunda opinião

A segunda opinião, antes de iniciar sobre este assunto precisamos esclarecer o conceito desta palavra, segundo o “Dicionário Brasileiro Globo”, entre outras coisas “opinião” significa: modo de ver; suposição; juízo que se forma acerca de uma pessoa ou assunto. Para muitos a segunda opinião não tem a menor importância, não possui relevância alguma, creem apenas no seu ponto de vista, sendo muitas vezes tachados de soberbos ou teimosos, já para outros a necessidade de uma segunda pessoa opinar em determinado assunto auxilia para o interessado que esteja em dúvida poder analisar o parecer desta sobre o que tenha posto em debate, mesmo que quando manifestada a opinião, ruim ou boa, venha ou não ser utilizada.

E o porquê de não recorrer a uma segunda opinião, quando possível, quando estamos em conflito com o nosso raciocínio, quem nunca pensou em pedir ajuda a alguém numa avaliação com questões de múltipla escolha, na hora de escolher uma roupa seja para sair ou comprar, escolher entre um filme e outro que estejam simultaneamente em cartazes ou até na hora do voto e várias outras duvidazinhas, algumas até certo ponto bobas, mas que de vez e sempre parecem nos seguir. Na maioria das vezes, nada melhor do que procurar o “décimo” sentido da mãe, que primeiramente por ser “mãe” só querem a nossa felicidade, segundo porque é mulher (a tal intuição feminina) e o terceiro como cita Luís Fernando Veríssimo “possuem o dom de conversar com DEUS”.

Outra pessoa muito interessante de pedir ajuda é o seu melhor amigo(A), claro quando possuímos um, estes muitas das vezes por estar muito próximo(A) de nós conseguem enxergar, visualizam com outra perspectiva o que está acontecendo ao nosso redor, posso dizer que é o nosso “anjo da guarda” aqui na Terra, feliz somos nós que temos esse “melhor amigo(A)” que também tem o seu “melhor amigo(A)”. Eu confesso: “sou totalmente adepto da segunda opinião”, claro que não sigo 100%, porém na maioria das vezes me ajuda muito a minimizar as incertezas e quando esta parece estar distante do que eu acredito ser mais coerente, procuro entender como esta pessoa chegou a tal conclusão, questionando-a.

Não vou escrever aqui que peço a segunda opinião em tudo, nada disso, o livre arbítrio e a nossa personalidade precisam ser independentes ou viveríamos num mundo de interpretações, reféns de dúvidas, os conhecidos: “Maria vai com as outras” que seguem o primeiro que lhe mostra o caminho. Em um mundo recheado de opções e repleto de “trambiqueiros” não se pode confiar muito em qualquer um por isso eu ter dito que quando carente da certeza de um fato, a necessidade da família ou de seu “melhor amigo(A)”. A vida com o seu improvável dia do amanhã, já se torna uma deliciosa aventura, o envolvente mistério do futuro.

Inúmeros são os momentos que necessitamos da segunda opinião, os grandes líderes revolucionários (Alexandre O grande, Napoleão, Adolf Hitler, Fidel Castro, etc) respeitados por alguns devido as suas atitudes, corretas ou não, de apenas seguirem a sua razão, sem procurar saber as consequências que poderiam influenciar. Quantas mortes teriam sido evitadas se apenas um destes ouvisse outra pessoa? São só exemplos de decisões que mudaram o mundo.

Voltando ao presente. Largar tudo para viver um grande amor? Sair do emprego por não estar mais feliz na empresa? Fazer a faculdade apenas visando o dinheiro? Dizer ou não a verdade? Perdoar ou não? Quantas perguntas que poderiam ser solucionadas, ou quase, se consultássemos outra pessoa, posso dizer que sou abençoado por ter uma família que apóia e uma amiga que quando preciso está ao meu lado. Será que a dúvida mais famosa no mundo todo, já não estaria resolvida se William Shakespeare ao fazer a célebre pergunta: “SER ou NÃO SER? Eis a questão!” antes de fazê-la, procurasse uma segunda opinião? E aí o que vocês acham???

Regor Illesac
Enviado por Regor Illesac em 08/08/2009
Reeditado em 08/08/2009
Código do texto: T1742592
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