A CRISÁLIDA
 
 
 A cena era vermelha a sua frente
 Não sabia o que fazia ali, pois acabara de nascer
 Nada lhe vinha à mente
A cena virou branca jornada onde a crisálida foi percorrer
 
O tempo passou e, antes de morrer,
Despertou-se borboleta.
Só então pode chorar tudo,
Tudo que compreendeu
E, chorou enfim todos os choros que não soubera,
Bateu suas asas e voou