Reflexão
http://ilove.terra.com.br/autores/texto.asp?idpi=196
O escorpião intrépido disse à rã:
— Preciso atravessar o rio. Tu és alígera e com pulos certeiros, poderia arremessar-me até ao outro lado do rio?
A rã contumaz obtemperou.
— Mas tu matar-me-ás com o teu ferrão ardiloso.
— Entretanto, preciso muito atravessar este rio para visualizar novos horizontes – redargüiu o escorpião –, e nada te acontecerá. Prometo-te.
A rã incitada pelos argumentos persuasivos cedeu aos propósitos do peçonhento.
Durante a travessia, apoiado nas costas da rãnzinha ingênua, o escorpião desferiu seu ferrão traiçoeiro e mortal.
A rã emocionada e decepcionada com tal atitude argüiu:
— Como pudeste tamanha traição, já que prometeste não me fazer mal?
O escorpião cinicamente respondeu:
— É a força imensurável de minha natureza!
Ribeirão Preto, 10 de agosto de 2001.
10h55 min.
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O escorpião intrépido disse à rã:
— Preciso atravessar o rio. Tu és alígera e com pulos certeiros, poderia arremessar-me até ao outro lado do rio?
A rã contumaz obtemperou.
— Mas tu matar-me-ás com o teu ferrão ardiloso.
— Entretanto, preciso muito atravessar este rio para visualizar novos horizontes – redargüiu o escorpião –, e nada te acontecerá. Prometo-te.
A rã incitada pelos argumentos persuasivos cedeu aos propósitos do peçonhento.
Durante a travessia, apoiado nas costas da rãnzinha ingênua, o escorpião desferiu seu ferrão traiçoeiro e mortal.
A rã emocionada e decepcionada com tal atitude argüiu:
— Como pudeste tamanha traição, já que prometeste não me fazer mal?
O escorpião cinicamente respondeu:
— É a força imensurável de minha natureza!
Ribeirão Preto, 10 de agosto de 2001.
10h55 min.