92- AS MUDANÇAS COMEÇAM EM CASA

AS MUDANÇAS COMEÇAM EM CASA

Hoje eu acordei aliás, como sempre acordo e às vezes, nem sempre dou conta do ato de estar na cama pensando e já estar acordado de fato.

Às vezes o melhor de estar na cama e, como diria uma amiga, “ficar na cama bestando”. Levantei-me com a principal intenção e vontade de falar sobre uns casos que muito me intrigam.

Mas, começarei tentando responder algumas indagações:

_ Será que as pessoas diante de algumas crises têm agido com o devido respeito aos fatos?

_ Será que as circunstâncias não as levam a repensar suas atitudes e estratégias?

_ Será que o governo deste país têm se comportado como um ser incapaz de levar a sério as crises, ou estará sempre tentando minimizar quaisquer efeitos transformando-as em marolinhas? Será que crises vieram para mudar até mesmo os grandes e profundos conceitos no mundo econômico?

_ Se a crise não foi o bastante para provocar essas grandes mudanças nas nossas vidas, pelo menos de forma conceitual deveríamos pensar como seria. Ou melhor, como estariam nossas vidas se fossemos atingidos de alguma forma que radicalizasse novos procedimentos? _ Como seria?!

Àqueles que trabalham em setores estratégicos devem ter mudado de comportamento até mesmo premido pelas mudanças que o governo empresas e as sugeriram.

Não levar em conta essas mudanças seria no mínimo uma grande insensatez, pois, o viver um dia após o outro no mínimo significa usar das experiências de hoje para o amanhã. Há uma tendência quase natural em tentarmos sublimar um fato mesmo quando a experiência foi bastante traumática. Ou, se não foi traumática o bastante, vamos minimizar seus efeitos.

“O Brasil não é o mesmo após a passagem de Fernando Collor pelo poder”. Ele provocou muitas mudanças nas nossas vidas. Aliás, é bom que se diga, nem todas foram assim tão danosas. Às vezes até uma fala muda conceitos que mudam vidas.

O mundo econômico e financeiro não será o mesmo pós crise. Se a crise foi provocada por falta de mecanismos de controle há necessidade de pensarmos maneiras de efetivamente provocarmos as mudanças, não as deixando à mercê dos humores do mercado, como queriam os pensadores neoliberais. Melhor algum contingenciamento do governo, que atitude nenhuma.

Ainda assim, às vezes somos levados a esquecer as mínimas precauções. Vejamos: o governo do Estado de Minas Gerais, a exemplo de outros estados resolveu adiar as aulas por um período de dez dias no intuito de minimizar os efeitos da gripe suína e para que as escolas através de seus profissionais melhorassem e entendessem o que de melhor pode ser feito diante desta nova doença.

Mesmo quando o governo diz que as diversas gripes comuns levam mais a óbito pessoas velhas, crianças e gestantes ele está de certa forma sinalizando que a coisa pode ser mais séria que o costume. Até a Organização Mundial de Saúde já afirma que a gripe está sem controle, tais as possibilidades de locomoção humana e, por conseguinte, do vírus da gripe. Somam-se às recomendações o cuidado de lavar as mãos diversas vezes durante o dia, evitar locais fechados e aglomerações. Agora já se diz para ser evitado, se possível até Igrejas, Bancos, Shopping Center etc.

_Que tal se nós fizéssemos a parte que nos cabe nestas mudanças?

CLAUDIONOR PINHEIRO
Enviado por CLAUDIONOR PINHEIRO em 05/08/2009
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