DOENÇA CRÔNICA!

A cronicidade de certas doenças alivia, aparentemente, o sofrimento dos pacientes. Mesmo que não levem a óbito seus portadores, não os deixam em paz, negando-lhes o bem-estar. Mas, não desejo falar de doenças físicas, simplesmente, que nem sei se existem.

A crise mundial que nos atinge, mais que qualquer coisa, é moral! E só tem precedentes nos momentos que antecederam a ruína dos grandes Impérios, alguém, há tempos, já o disse! Roubo, opressão, fraude, assassinato, traição, e por aí afora!

A nação brasileira, segue a passos lentos. Sempre nas encruzilhadas, como a optar pelo pior caminho. Sempre presente a velha disputa política Eleitoreira, já centenária. Só não mais existem, com o mesmo nome, UDN e PSD, partidos de um tempo sombrio, sujeitos a chuvas (de chumbo grosso) e trovoadas.

A manchete era a seguinte: ALAGOAS CONFLAGRADA, da Revista "O Cruzeiro" de décadas atrás. Há prenúncios, hoje, de conflagração representados por Senadores ligadso a personagens daquela crise importante da política alagoana. O coronelismo não passou. A prepotência e destempero não devem ser debitados ao povo alagoano, e sim, a algumas figuras de políticos arcaicos que ainda subsistem. Não imaginava ver tamanho bate bocas no Senado, mas fui surpreendido. São capazes de coisas piores!

Volto ao assunto, que há algum tempo, sobre ele me pronunciei: O Estado do Maranhão está entre os mais pobres do país. Ali a verminose, favorecida pelo solo arenoso e úmido, é a de maior Índice no Brasil. Há mais de trinta anos vi crianças morrerem deste mal nas regiões de Goiás e, há pouco, quase contabilizo outro caso com criança de oito meses do Estado onde o Senador Sarney detém, praticamente, todos os meios de comunicação. Em quinze segundos se poderia veicular: FERVAM A ÁGUA DE BEBER! Creio que por ali e por muitos outros rincões desta terra Brasil, continuarão morrendo pessoas de verminose. Por quanto tempo eu não sei, mas sei que já estamos prestando assistência integral ao Haiti. Quem se responsabilisará pelo sangue dos brasileiros?

Os velhos Senadores desta República, com raríssimas exceções, continuarão sendo os mesmos de um passado doente. Até quando? Que tomem a si procedimentos cirúrgicos urgentes, contra as mazelas da que seria uma Instituição respeitável, causadas pela natureza corrupta de seus membros.

 Nessa tragédia do odioso Senado da República, só falta prender os Brutos que apunhalam o Povo Brasileiro!
Até quando?

Brasília,                                                                                        04/8/0
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