Onde está a solução?

Há pessoas que desde criança se mostram hiperativas, não param quietas, querem tudo fazer, tudo conhecer. Quase sempre são inteligentes, mas ultrapassam um pouco a linha da normalidade. Tanto no funcionar da cabeça, como no próprio comportamento. Outras, ao contrário, têm tendência ao desânimo. Demoram para tomar iniciativas, acham que nada vai dar certo, que o mundo está contra elas. Se nenhum acontecimento vier a perturbar-lhes o espírito, podem passar a vida calmamente. Há, ainda, aqueles que vão da euforia ao desânimo total.

Acontece, porém, que a vida é cheia de problemas e imprevistos e essas pessoas têm mais dificuldade em lidar com eles. Diante de situações que podem ir desde conflitos no âmbito profissional a divergências familiares ou problemas pessoais de relacionamento, sentem-se perdidas. Fecham-se, procuram isolar-se, e passam a mostrar sintomas de abatimento, melancolia e ansiedade. Até fisicamente se transformam, aparentando cansaço e abatimento.

Nunca tive experiência junto de pessoas neste estado, mas posso notar que a convivência diária vai se tornando cada vez mais difícil, tanto para elas como para quem está a sua volta. É necessário tomar providências.Terapias com psicólogos ou, nos casos mais drásticos, tratamento com psiquiatras.

Na minha leiga e modesta opinião, penso que tão logo apareçam os sintomas, a chamada depressão deve ser tratada. Além da ajuda de um profissional, outras pessoas podem colaborar, dando-lhes atenção e afeto. Sentindo-se amparadas, talvez sejam capazes de reagir. E para que isto aconteça, nada melhor do que a própria pessoa ter vontade de sarar. Sei que não é fácil, ela tem que lutar. Mas a solução do problema está dentro dela mesma.