Quem sou eu

Quem sou eu (texto publicado no orkut)

Ainda que mortal me ataquem a copiopia e a retórica: e o nosso canto? Joguemos no tempo, ao vento, uma semente, outra e mais outras...

Dizei a mim o que diríeis aos vossos travesseiros, Armas do Brasil: o que desejais que pensem de vós àqueles que em vós acreditam? O que desejais que pensem de vós as vossas esposas? O que desejais que pensem de vós os vossos filhos, e netos, e bisnetos? O que desejais que pensem de vós os vossos co-patriotas?

Queremos crer que as estruturas corroídas sinalizem para um, ainda que minúsculo, fio de esperança. Queremos a vida ordeira e não a democracia embusteira que nos impõe à degradação e conseguintemente à morte vergonhosa. Dizei-nos se o suor nacional gasto na formação de tão briosas Armas foi em vão? Não devemos crer que os lobos que nos comem as carnes publicamente sejam por vós abatidos ou minimamente detidos? Ai de nós que em vós confiamos nossa complexa artilharia!

Ai de nós se vós, de fato, cometerdes apostasia. Aí de nós se vós esquecerdes da fidelidade e vos regalardes nas bacanálias brasilienses: noitadas regadas a vinho, negociatas, drogas e devassidões! Ai de nós se vós também credes que é lícita a destinação dada ao sagrado suor tupiniquim! Ai de nós que treinamos, alimentamos e mantivemos sintagmas desatinados, loucos e traidores!

Ai de nós pátria lesada, afanada, renunciada... Sem armas, sem soldados, sem rumo, à deriva...

Pobre nação arruinada e destroçada ante a quem deveria protegê-la!

Podre pátria desamada Brasil, foste lançada aos canibais travestidos de líderes populares diante de tuas Forças Armadas!

Desamada pátria Brasil, apodrentai! Apodrentemos todos, fardados, armados ou não!

Não?! Por que, então, protegeis os lobos em detrimento das ovelhas? Não?! Desacovardai-vos e pastoreai-nos, pois!

Viva o Golpe Militar de Honduras!

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Militares do Brasil, militares do Brasil que ainda não apodreceram, afiai vossas espadas. É longa e árdua vossa missão. Há muitas Casas dos Horrores, do espanto e dos malfeitores, nesta nação; todas elas cheias de ‘democratas’. Vede! Muitos pescoços a serem degolados. Afiai vossas espadas, deixai-as quais lâminas. E vamos à vida! A felicidade está logo alí e nos espera. Só depende de nós! Vinde! Vamos! Chega de esperar! Chega de jogar pérolas a porcos!

E viva os Homens de Libré de Honduras!

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Tenho imensa dificuldade em sobreviver num país cujo Presidente afirma que o patrimônio público foi 'doado’, e, no entanto, a vida segue como se nada tivesse acontecido. Reação da sociedade? Esta anda demasiado preocupada em ‘descolar’ um punhado de suprimentos para socar no bucho e, assim, ganhar mais um dia de vida. Vida para quê, é o que não se sabe. Talvez seja apenas para continuarem vivas a subserviência, morbidez e a estupidez. Almas lânguidas, esquálidas e languinhentas a atravessarem dia, noite, dia noite... Até os vermes trangarem-nas à terra!

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Desabrigados das enchentes catarinenses exibem genuína felicidade, ante a mídia, ao receberem suas casas novas ou reconstruídas. Que Deus abençoe a todos. Mas, espero ver as mesmas cenas feitas no Nordeste, senão, ter-se-á mais uma prova cabal de que esta nação seria, antes de tudo, uma grande mentira! Verdade mesmo só o fato de ter um Presidente Cabeça-chata, que acredita, enfim, ter-se tornado ariano! Que a terra lhe seja leve...

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Irmãos Nordestinenses,

Guardai estas palavras que ouviríeis da boca de Deus, se fósseis vós santos para escutá-lo:

“Confieis na providência divina, acrediteis na solidariedade humana. Mas, confiai sobretudo em vós mesmos. Sede vós fortes e valentes, que lhes darei a vitória e o céu. E o céu é o paraíso na terra. E o paraíso na terra é o sertão livre da seca, da enchente e de sua elite política. Abri-vos os ouvidos e a inteligência às coisas divinas e à vontade de Deus. A subserviência cega é coisa do Cão e seus Demônios. Vigiai! Senão ardereis eternamente no caldeirão de Satanás. E eu não ouvirei o vosso lamentoso e doloroso pranto. Nada, portanto, poderei fazer por vós, filhos da minha alegria".

E Deus copioso chorará por necessitar dizer tais. Não envergonhemos ao Nosso Pai! Busquemo-lo sabiamente.