Morrer de amor tá com nada.
E a vida acaba simplificando as coisas, não tenho mais idade pra morrer de amores.
Quero as coisas simples, sólidas, porque não?
Morrer de amor tá fora moda, vá lá que fazia o maior sucesso na época do Lord Byron, Romeu e Julieta..
ah, Tudo lindo, mas pra ser lido e devolvido pra estante.
Morrer de amor não tá com nada, caía bem nos meus 13 anos, não mais.
Hoje preferimos as histórias reais, simplificadas, sem promessas que nunca serão cumpridas.
Prefiro amor construído dia-a-dia, amor plantado com a raiz de um carvalho.
Amor que acalma, que faz sorrir por nada, sem precisar do impossível pra torná-lo maior, eterno.
Prefiro amor de mãos, olhos, pernas e beijos que não se acabam mais.
Porque a eternidade cabe dentro do nosso coração.