AMOR E APEGO
Quero minha querida,
que este amor que inspira
as nossas vidas, seja o clímax
da nossa liberdade que virá.
No apego eu me perco, perco a paz na dependência.
Já dizia Buda: O mal dos homens é o apego.
Destrua o apego a tudo e o que restará será a paz.
O caminho para iluminação. Mas o homem inventou o amor,
o mais belo dos sentimentos e sua essência é o apego.
Que ironia, não?
O amor insiste em se apegar, mas com um pouco de sorte,
descobre-se que podemos amar sem nos apegarmos.
O amor sem apego... aí esta o busiles da questão.
Eu amo apenas ponto final... conseguir destruir o apego.
Se a pessoa que amo, hoje me deixar, é um direito seu.
Eu não preciso sofrer; o homem não precisa sofrer por sentimento nenhum.
Ela me deixou... tudo bem. Então ela não me amava. Percebe?
Ou ela me amava, mas não tinha apego a mim simplesmente.
Porque tenho que ter apego a ela, por que tenho que me martirizar,
porque preciso sofrer, para demonstrar que a amava?
Por que preciso dizer: Não posso viver sem ela, isso realmente
não é viver, é dependência. Quando nossa felicidade depende
de outra pessoa, a coisa está errada. Por isso amigos, vamos amar,
vamos nos doar, mas sem sacrificarmos nossos egos nossos sentimentos.
Sem nos apegarmos.
Que cada um entenda o amor.
Que ame desvairadamente, apaixonadamente, plenamente puramente.
Mas que não precise do outro para sobreviver.
Apenas Deus é essencial, e por incrível já existe dentro de nos.
Deus não nos exige nada, apenas precisamos ter muita fé
A fé não é um apego, é apenas amor sem apego.
Liberdade é amar sem medo de ser decepcionado.
Amar a Deus, amar a todos, não se apegar a nada.
E caminharmos como Ele quer...
Libertos pelo universo...
Salvador, 22//02/09
Barret.