O CAPITÃO VIAJANTE E A GRIPE SUÍNA
 

Stephen King escreveu um livro intitulado The Stand – ( A Dança da Morte aqui no Brasil), onde um vírus letal escapa do laboratório tendo início o Apocalipse. O guarda, Champion, ao ouvir o sinal e ver a luz piscando, entra em desespero. Corre até sua casa e pega sua esposa e filha e foge. Chega a cruzar – quase – o estado batendo seu carro num posto e gasolina. Stu Redman, vai em sua direção ao vê-lo sair do carro. O guarda está em péssimas condições de saúde e chega delirando: “Eu tentei fugir do homem das Trevas, mas não consegui.” Entre outras coisas, acaba morrendo. Sua esposa e sua filha já estavam mortas.

No dia seguinte, o dono do posto não vai trabalhar, pois amanheceu gripado. As autoridades acabam achando Champion – vetor principal da transmissão – porém já morto. Não tendo mais forma, de contê-la. Procuram ver quem esteve em contato com ele. Mesmo assim a doença se alastra de uma forma alarmante. O nível de virulência era de 99,99%. Eles dizem: “Todos pensarão que é gripe comum”. A gripe é nomeada de Capitão Viajante. Depois a história descamba para a reconstrução de um novo-mundo, onde as forças do bem e do mal entrarão em guerra.
Na época em que assisti à minissérie, fiquei imaginando com seria uma pandemia assim. Temia, porém, trinta e um anos depois, eis a história de Stephen King acontecendo.

A gripe suína ou influenza A, começou no México. Tendo em seu núcleo, os RNA suínos, aviários e humanos. O medo das autoridades científicas é acontecer uma mutação. Por isso o perigo de se automedicar, pois tornar o vírus resistente. Já foram descobertos vírus resistentes aos efeitos dos remédios. Agora, toda gripe – tanto sazonal quando suína – serão tratadas como gripe suína. Não há como efetuarem mais exames para saber qual é qual, pois foi rompida a barreira; com a morte da menina em Osasco. O ministro da saúde disse também que a máscara deve ser utilizada somente por quem tem problemas respiratórios ou está gripado. A máscara deve ser trocada a cada duas horas, senão acaba virando incubadora para outros vírus e bactérias. A melhor prevenção ainda é lavar muito bem as mãos; pois o vírus sobrevive até setenta e duas horas fora de seu hospedeiro. Seu nome H1N1 deve-se a duas proteínas – (H – hemaglutinina e N – neuraminidase) – são essas as proteínas que alimentam o vírus. Quando a pessoa é contagiada sofre de uma pneumonia muito forte que, muitas vezes, pode levá-la ao óbito.

No filme um corvo aparece no início dando a entender que fora Randal Flagg que fez isso. Com o passar do tempo – depois de ter quase dizimada à população – o vírus vai perdendo força. Espera-se o mesmo dessa nova gripe.
Tomemos, então os cuidados necessários até passar esse surto.
 
30/07/09
 
 
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Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 30/07/2009
Reeditado em 30/07/2009
Código do texto: T1728125
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