SENTIDOS DAS MÃOS
Anatomicamente falando, mão é o seguimento terminal de cada membro superior, que se segue ao punho, dotado de grande mobilidade e apurada sensibilidade, e que se destina, principalmente, à apreensão e ao exercício do tato.
Mão também é cada uma das extremidades dos membros superiores dos quadrúmanos e anteriores dos quadrúpedes, bem como cada extremidade, depois de cortada, de qualquer membro das reses.
Nós, os humanos, desde a hora em que nascemos, somos useiros e vezeiros em abusar da habilidade das nossas mãos e dos inúmeros sentidos figurados que elas nos proporcionam.
Desde muito cedo somos educados a não dar nada de mão beijada a quem quer que seja, a não ser que tal atitude benevolente seja entendida como uma mão na roda a nosso favor, ou quem sabe até como uma oportunidade de nos colocarmos em boas mãos a partir desse momento.
A maioria dos pais sempre alerta seus filhos para que eles não metam a mão na cumbuca. É uma pratica educativa familiar de cunho preventivo. Contudo, se isso vier a acontecer com algum deles, o incauto deverá agir mão por cima, mão por baixo, para não ficar na mão e nem de mãos atadas.
No meu tempo de criança quando eu aprontava alguma estripulia, minha mãe dava a entender para os vizinhos que ela tinha a mão pesada. Na verdade, ela nunca passou de uma dessas mães que, de vez em quando, têm a mania de passar a mão pela cabeça de seus filhos buliçosos.
Hoje, já crescido, nos diversos momentos que tenho atuado nessa difícil função de pai-educador, eu procuro pôr a mão na consciência e, nas vezes que me coloquei no lugar dela, me vi na obrigação de dar a mão à palmatória para aquela sua maneira de agir. Quanto a mim, de um modo geral eu confesso que por diversas vezes já meti os pés pelas mãos.
Já o meu pai ele sempre foi um homem de mão aberta e não era de agir com mão de ferro com ninguém, muito menos com seus inúmeros filhos, a não ser que alguém deitasse a mão em algo que lhe pertencesse ou resolvesse pisar no pé dele.
Agora mesmo se eu resolvesse deixar de mão o tema dos diversos sentidos figurados que as mãos nos proporcionam, certamente o faria passar de mão em mão e alguém menos mão de frade que eu ficaria manipulando o teclado deste computador e/ou milhares de páginas de alguns livros por muito tempo.
Se eu realmente quisesse fazê-lo, das duas uma: ou eu permaneceria com as mãos na massa por muito tempo e conseguiria enumerá-los na sua plenitude ou eu passaria a andar com as mãos nas algibeiras e deixaria tudo o que ainda tivesse de fazer nas mãos de Deus...
Anatomicamente falando, mão é o seguimento terminal de cada membro superior, que se segue ao punho, dotado de grande mobilidade e apurada sensibilidade, e que se destina, principalmente, à apreensão e ao exercício do tato.
Mão também é cada uma das extremidades dos membros superiores dos quadrúmanos e anteriores dos quadrúpedes, bem como cada extremidade, depois de cortada, de qualquer membro das reses.
Nós, os humanos, desde a hora em que nascemos, somos useiros e vezeiros em abusar da habilidade das nossas mãos e dos inúmeros sentidos figurados que elas nos proporcionam.
Desde muito cedo somos educados a não dar nada de mão beijada a quem quer que seja, a não ser que tal atitude benevolente seja entendida como uma mão na roda a nosso favor, ou quem sabe até como uma oportunidade de nos colocarmos em boas mãos a partir desse momento.
A maioria dos pais sempre alerta seus filhos para que eles não metam a mão na cumbuca. É uma pratica educativa familiar de cunho preventivo. Contudo, se isso vier a acontecer com algum deles, o incauto deverá agir mão por cima, mão por baixo, para não ficar na mão e nem de mãos atadas.
No meu tempo de criança quando eu aprontava alguma estripulia, minha mãe dava a entender para os vizinhos que ela tinha a mão pesada. Na verdade, ela nunca passou de uma dessas mães que, de vez em quando, têm a mania de passar a mão pela cabeça de seus filhos buliçosos.
Hoje, já crescido, nos diversos momentos que tenho atuado nessa difícil função de pai-educador, eu procuro pôr a mão na consciência e, nas vezes que me coloquei no lugar dela, me vi na obrigação de dar a mão à palmatória para aquela sua maneira de agir. Quanto a mim, de um modo geral eu confesso que por diversas vezes já meti os pés pelas mãos.
Já o meu pai ele sempre foi um homem de mão aberta e não era de agir com mão de ferro com ninguém, muito menos com seus inúmeros filhos, a não ser que alguém deitasse a mão em algo que lhe pertencesse ou resolvesse pisar no pé dele.
Agora mesmo se eu resolvesse deixar de mão o tema dos diversos sentidos figurados que as mãos nos proporcionam, certamente o faria passar de mão em mão e alguém menos mão de frade que eu ficaria manipulando o teclado deste computador e/ou milhares de páginas de alguns livros por muito tempo.
Se eu realmente quisesse fazê-lo, das duas uma: ou eu permaneceria com as mãos na massa por muito tempo e conseguiria enumerá-los na sua plenitude ou eu passaria a andar com as mãos nas algibeiras e deixaria tudo o que ainda tivesse de fazer nas mãos de Deus...