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NOSSA ETERNA BUSCA PELA LIBERDADE...


Quem é de fato livre? Quem não vive preso a alguma coisa ou alguém por sentimentos?

Muitas vezes já fiz uso da imagem do casulo sendo rompido pela borboleta, simbolizando a liberdade. Enquanto crisálida, aguardando a fase de crescimento (imago), o inseto passa por estágios até se tornar de vez uma bela borboleta.

E assim somos nós humanos. Em dado momento nos fazemos como crisálidas, nos fechamos para acumularmos energia e coragem suficiente para rompermos casulos, para a conquista da liberdade.

O ser humano está sempre em busca da liberdade. Seja libertar-se de um sentimento negativo, um relacionamento que não deu certo, um complexo, uma situação sufocante, uma atitude que aprisiona, uma doença, uma culpa que prende,  ou libertar-se do passado que insiste em permanecer assombrando o presente e querendo carona para o futuro. Há muitos motivos para que sintamos assim aprisionados...

Liberdade é uma conquista diária. Pode ser dolorosa como o romper do casulo. É preciso coragem e determinação para pagar pelo preço da dor da liberdade. Ao final, a liberdade compensadora trará uma sensação de conforto jamais experimentada.

Liberdade não se adquire de uma hora para outra, ela acontece aos poucos porque liberdade é crescimento. Liberdade é entender que são os medos que nos prendem e nos impedem de alcançarmos voos infinitos.  

Portanto, para se ter liberdade é preciso que abandonemos primeiro o medo. Medo do novo, do diferente, do amanhã para sermos de fato, livres. Ser livre implica em ser corajoso e deixar de lado o comodismo.

Há um preço a ser pago pela liberdade, renúncias algumas vezes machucam. Mas, a alegria de ser livre não há preço que pague!



"(...)Você tem de compreender que uma gaivota é uma ilimitada ideia de liberdade..." Richard Bach em Fernão Capelo Gaivota