AFINAL, QUEM DITA AS REGRAS?
“Os movimentos do coração são:
Sístole e Diástole. Mas quando o
Movimento é de paixão, dizemos
Que é um “aperto” no peito (Segal)
A propósito, li uma crônica de Vany Grizante aqui no Recanto, onde ela afirma textualmente, que chegou a uma conclusão estarrecedora: o coração é débil mental, cretino. Na verdade uma anta, que se mostra incapaz de aprender com a experiência.
Tudo isso parte, segundo a autora, porque esse órgão “burrinho” tem a mania de se apaixonar por quem não merece.
Gostei da crônica da Vany. Então, fiquei imaginando..., o que representa, de fato, o coração. Receberá ele impulsos emocionais transmitidos pelo cérebro... Será que é ele que comanda o ama/desama/ Ou é apenas um órgão amórfico, transplantável, como qualquer outro do nosso corpo, um músculo, que tem como função precípua bombear o sangue através dos movimentos : sístole e diástole ?
Afinal, quem dita às regras? O coração que bate? Os olhos que vêem? O nariz que fareja? A boca que fala? O cérebro que comanda? De onde surge esse sentimento tão forte e por vezes incontrolável?
Eu não sei responder, mas há quem afirme que o amor não surge do senso de dever e tampouco floresce curvado em obediência a comandos.
Amor...Amizade... Vou deixar uma visão do epicurismo sobre a amizade: A amizade é o maior dos prazeres, laço verdadeiro que une as pessoas pela simpatia. Forma mais sublime de amor na qual enxerga-se o outro como a si mesmo. “De todas as coisas que a sabedoria busca, em vista de uma vida feliz, o maior bem e a conquista da amizade”