fonte imagem fotos antigas da internet pps JAC
VIVER É PERIGAR
Em meus mergulhos cegos, pelos oceanos dos livros, jornais, revistas e internet, na busca de entendimento de meus paradoxos em relação à vida, muitas vezes, me deparo com sentimentos traduzidos em palavras, e vice-versa, que transbordam na sensação de que o autor leu a minha alma. Eu não as deixo passar em branco. Sempre dou um jeito de anotá-las, nunca me esquecendo da autoria, claro, e guardo-as, como quem guarda uma jóia rara. Quando perguntas sem respostas borbulham em minhas veias, elas são meu guia para momentos de reflexão.
Alguns acontecimentos ocorridos nos últimos dias, trouxeram-me à tona, uma primeira frase poética que diz: [1]“viver é perigar"; e a afirmação de Marta Medeiros de que [2]“o pra sempre deixou de ser meta irrevogável do amor”. Obviamente, as frases encontram-se em contextos diferenciados dos meus, mas acendem as luzes do espelho de minhas emoções para que eu possa enxergar as minhas incompreensões, quando no caminho, entre a estrada e a porta, brota a dor e eu preciso enfrentar as provações.
Viver é realmente perigar. Não se pode fugir dos riscos, não se pode esconder numa redoma para não sofrer. Apesar de nem sempre eu concordar com isso, às vezes sofrer é preciso, para que se possa valorizar a alegria, as pessoas, as histórias. Para que se possa estar no lugar do outro, quando outro necessitar.
E eu sempre periguei. Periguei no sentido de sorver a vida com todos os seus sabores. Periguei, permitindo-me sentir todos os seus cheiros e perfume. Periguei, acreditando sempre em surpresas boas esperando por mim. Periguei, amando os meus filhos, a minha família (em toda sua extensão), e todas as pessoas eleitas como amigas, com a intensidade do som de uma reunião de orquestras sinfônicas. Pra mim, mesmo nas circunstâncias mais ilógicas, o “pra sempre” nunca deixará “de ser meta irrevogável”. E isso não é benevolência, é perigo de amar e não ser amado. Mas para mim não importa, perigarei sempre no amor incondicional. Uma vez amados os que estiveram, os que estão e os que estarão à minha volta, para sempre amados por mim, não importando-me se ausentes ou não. Isso é irrevogável.
VIVER É PERIGAR
Em meus mergulhos cegos, pelos oceanos dos livros, jornais, revistas e internet, na busca de entendimento de meus paradoxos em relação à vida, muitas vezes, me deparo com sentimentos traduzidos em palavras, e vice-versa, que transbordam na sensação de que o autor leu a minha alma. Eu não as deixo passar em branco. Sempre dou um jeito de anotá-las, nunca me esquecendo da autoria, claro, e guardo-as, como quem guarda uma jóia rara. Quando perguntas sem respostas borbulham em minhas veias, elas são meu guia para momentos de reflexão.
Alguns acontecimentos ocorridos nos últimos dias, trouxeram-me à tona, uma primeira frase poética que diz: [1]“viver é perigar"; e a afirmação de Marta Medeiros de que [2]“o pra sempre deixou de ser meta irrevogável do amor”. Obviamente, as frases encontram-se em contextos diferenciados dos meus, mas acendem as luzes do espelho de minhas emoções para que eu possa enxergar as minhas incompreensões, quando no caminho, entre a estrada e a porta, brota a dor e eu preciso enfrentar as provações.
Viver é realmente perigar. Não se pode fugir dos riscos, não se pode esconder numa redoma para não sofrer. Apesar de nem sempre eu concordar com isso, às vezes sofrer é preciso, para que se possa valorizar a alegria, as pessoas, as histórias. Para que se possa estar no lugar do outro, quando outro necessitar.
E eu sempre periguei. Periguei no sentido de sorver a vida com todos os seus sabores. Periguei, permitindo-me sentir todos os seus cheiros e perfume. Periguei, acreditando sempre em surpresas boas esperando por mim. Periguei, amando os meus filhos, a minha família (em toda sua extensão), e todas as pessoas eleitas como amigas, com a intensidade do som de uma reunião de orquestras sinfônicas. Pra mim, mesmo nas circunstâncias mais ilógicas, o “pra sempre” nunca deixará “de ser meta irrevogável”. E isso não é benevolência, é perigo de amar e não ser amado. Mas para mim não importa, perigarei sempre no amor incondicional. Uma vez amados os que estiveram, os que estão e os que estarão à minha volta, para sempre amados por mim, não importando-me se ausentes ou não. Isso é irrevogável.
[1] A AVENTURA POÉTICA DE ESTAR NO MUNDO - Miguel Almir Lima de Araújo - Professor da UEFS e da UNEB. Últimos livros publicados: Laços de encruzilhada: ensaios transdisciplinares (ensaios); Ramagens (poemas); Amo, logo existo (ensaio). Desenvolve atividades nas áreas de Educação, Arte, Filosofia, Cultura, Espiritualidade...
[2] A CARICATURA DO PRIMEIRO CASAMENTO – Martha Medeiros - Jornal de Santa Catarina- Edição on-line - 04/07/2009 | N° 11670