CRÔNICA DEDICADA AO INIMIGO
Por um instante, nesta manhã, enquanto lavava o rosto, percebi refletido no espelho, o centro da minha alma. Sou a única inimiga que possuo.
O inferno são os outros? Cômodo demais! Não nasci para profissionalização do papel de vítima. O inferno sempre esteve em mim. O outro faz o que bem entende, entretanto, se me permito atormentar por isso, a escolha e a responsabilidade são minhas.
Contemplei novamente o espelho...
Retiro a espuma ao redor dos olhos e um curta-metragem sobrevoa ágil em meu pensamento.
Recordo situações à beira de algumas vitórias, e de repente, a sabotagem. Algo em mim puxa meu próprio tapete. E a verdade é uma só: meu inimigo sou eu.
O que fazer para não ser alvo desta inimizade tão íntima? Por que tenho medo de ser melhor? Por que recuo temerosa diante de uma possível vitória ou conquista? Por que não reconheço meu valor e esta consciência nada tem a ver com pretensão ou vaidade?
Muitas vezes projetamos no outro nossa felicidade e ele passa a ser "responsável" pelas nossas exigências infantis, fantasiosas e irreais.
Quando infelizes a "culpa" é do outro.
Não existe culpa. Entre adultos a vida passa pela consciência, escolhas, conseqüências e responsabilidade sobre elas.
E você? Aprendeu a ser seu amigo? Prefere eleger inimigos reais ao invés de tomar as rédeas da existência?
Ser autor da própria vida exige coragem e verdade. Entretanto sem amor por si mesmo, nenhuma história com sentido é escrita. Muito menos vivida.
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Por um instante, nesta manhã, enquanto lavava o rosto, percebi refletido no espelho, o centro da minha alma. Sou a única inimiga que possuo.
O inferno são os outros? Cômodo demais! Não nasci para profissionalização do papel de vítima. O inferno sempre esteve em mim. O outro faz o que bem entende, entretanto, se me permito atormentar por isso, a escolha e a responsabilidade são minhas.
Contemplei novamente o espelho...
Retiro a espuma ao redor dos olhos e um curta-metragem sobrevoa ágil em meu pensamento.
Recordo situações à beira de algumas vitórias, e de repente, a sabotagem. Algo em mim puxa meu próprio tapete. E a verdade é uma só: meu inimigo sou eu.
O que fazer para não ser alvo desta inimizade tão íntima? Por que tenho medo de ser melhor? Por que recuo temerosa diante de uma possível vitória ou conquista? Por que não reconheço meu valor e esta consciência nada tem a ver com pretensão ou vaidade?
Muitas vezes projetamos no outro nossa felicidade e ele passa a ser "responsável" pelas nossas exigências infantis, fantasiosas e irreais.
Quando infelizes a "culpa" é do outro.
Não existe culpa. Entre adultos a vida passa pela consciência, escolhas, conseqüências e responsabilidade sobre elas.
E você? Aprendeu a ser seu amigo? Prefere eleger inimigos reais ao invés de tomar as rédeas da existência?
Ser autor da própria vida exige coragem e verdade. Entretanto sem amor por si mesmo, nenhuma história com sentido é escrita. Muito menos vivida.
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net