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MINAS, O CAMINHO DAS PEDRAS

Já dizia Nelson Rodrigues “futebol... é pátria de chuteiras”. Este sentimento emerge principalmente se nossos adversários são los hermanos argentinos que tiram ondas bastantes. Melhor que os brasileiros? Só se for na catimba. Até na música da América melhores eles querem ser. Até mesmo no tango se dizem los mejores Del mundo... (Podem até ser). Só que para se ter o laurel, segundo o Carlos Jerônymo, dos brasileiros precisaram em parceria com Gardel.

O tango portenho, portanto, bem brasileiro parece. Ainda que afirmem em torcida, acreditar neste sofisma, só em mente distorcida. Mas esta fala inteira, como conversa bem mineira é regozijar com a vitória do meu Cruzeiro querido sobre meu querido Flamengo. Neste clássico, dos melhores hoje no Brasil, vejo bem é a vitória de Minas, não somente no futebol, mas também na política, música, arte a fala que fugindo do bugrismo-católico-espanhol e do tupi–guarani, criou jeito ditou modos e maneira inventando assim, língua bem brasileira. Que não me chamem de bairrista ou outra coisa qualquer, ao defender o que é nosso, mais tudo em se tratando de Minas, não tenho nenhum cuidado exceto com Cruzeiro.

Sendo de Minas o time, contra Minas não torço nem mesmo se for o estado representado pelo Atlético. Vivo por Minas que defendo, sou de minas um vivente e não quero que você pense, nem de longe, que sou doente. Se o Brasil ainda tem jeito na política, com certeza Minas dará os parâmetros como sempre fez e ainda faz, hoje em dia, amanhã e sempre.

Minas você é demais!