O mundo novo
Fica mesmo muito difícil crermos ser possível que Deus, quando criou a vida na Terra, tenha planejado para que ela viesse apenas a se transformar “nisso” que conhecemos hoje, ou então que Ele não conseguiu imaginar a possibilidade das coisas chegarem a tal ponto de deterioração, por vontade e obra do próprio terráqueo, apesar dos esforços de inúmeros abnegados e do envio de muitos mensageiros, diretamente representando o Criador, que vêm no cumprimento de diretrizes divinas, para alertar a população mundial dos perigos da rota maldita, escolhida pelo ser humano por séculos a fio! _Que tal então um mundo povoado por pessoas de alto nível espiritual, o bastante para manifestar tendências de individualidades polidas ao ponto de iluminação? O resultado só poderia ser o império da honestidade, da sabedoria e do amor verdadeiro, tudo sendo levado à harmonia natural da espiritualidade equilibrada com a vida terrestre – seria a manifestação plena da paz, da saúde e da abundância em escala mundial.
Imaginemos esse mundo paradisíaco, onde os governantes teriam sempre a preocupação de oferecer ao seu povo o melhor da boa qualidade de vida, através do devido uso dos recursos arrecadados pelos contribuintes. Vejam que esses recursos seriam direcionados aos transportes coletivos de altíssima qualidade, não poluidores; ao acesso fácil às mais avançadas tecnologias de informática; ao acesso à educação totalmente gratuita, juntamente com o esporte e o lazer. Toda a estrutura de meios de comunicação, o fornecimento de água, luz e esgoto, juntamente com os demais benefícios aos contribuintes, seriam oferecidos mediante pagamentos simbólicos, acessíveis a todos os usuários. Acredito seja fácil de se assimilar a plena possibilidade da existência de tais gestores dos bens públicos e da cobertura de numerário necessário ao atendimento de tudo isso, pois os custos com segurança, carceragem, processos judiciais, juntamente com a necessidade de se manter uma estrutura inchada e dispendiosa para o legislativo e o judiciário, deveriam chegar a quase zero, pois a alta espiritualidade dos povos iriam abolir quaisquer ações de violência, desonestidade, prevaricação, e demais atos de selvageria, o que iria possibilitar a existência suficiente de apenas leis básicas constitucionais e nada mais
A não existência de doenças iria permitir a abolição de gastos públicos com toda uma parafernália de hospitais, atendimentos médicos, remédios, vacinas, equipamentos sofisticados, pesquisas, universidades etc., etc., etc.. Isso não é utopia, de maneira alguma, pois a alimentação sadia, sem adições de agrotóxicos, de pesticidas, de aditivos artificiais etc., mais a ingestão de água pura e a respiração de ares totalmente isentos de poluição tóxica, iriam permitir a plena manifestação da saúde, que é um bem inalienável àqueles que alcançaram altos níveis de individualidade, como resultado da iluminação espiritual, ganhando assim a permissão de viver sob o manto da felicidade, natural do Paraíso Terrestre. A harmonia espiritual, irradiada pelos pensamentos, palavras e ações de toda a humanidade, simplesmente trariam ao Planeta a situação harmônica de equilíbrio ecológico, a ponto de desaparecerem, em definitivo, as manifestações das “defesas” naturais, representadas pelas catástrofes ambientais como: furacões, tornados, enchentes, estiagens, terremotos, fúria vulcânica, tsunamis, quedas de granizo, deslizamentos de terra, e assim por diante.
Quanto à economia e às finanças mundiais, tudo andaria em perfeita sincronia, com crescimento sustentável e seguro, desde que as demonstrações de ganância, de avareza e de especulação não existiriam, porque tais sentimentos negativos são próprios somente de quem possui baixa espiritualidade, o que não coaduna com os habitantes de um planeta elevado a um nível de paraíso, mesmo porque, para merecer essa bem-aventurança, só mesmo para os fiéis às leis naturais, sob muita luta e espírito de busca e de renúncia, levados ao extremo. Assim será, com absoluta certeza, porque faz parte do Plano Divino, sob o comando do Supremo Deus, que fará por cumprir a Sua justiça, sem a mínima falha – Maktub!