Desafio Literário - Pedras - Acusações
“Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra. E eles se foram retirando envergonhados um a um, a começar pelos mais velhos.”
Jó 8:7-8
Já naqueles tempos idos da peregrinação de Jesus Cristo por terras inóspitas e ignorantes da religiosidade cristã e benevolência altruísta, onde só se podiam convencer os brutos através de parábolas e contos surreais, o “dedo acusador” do homem não tem descanso. Julgam com base em falsos sentimentos.
Sentimentos egoístas, destruidores, falsos e dependentes da aprovação de outrem. Acusadores sem descanso atravessam mares, terras, línguas, religiões, idade. Não têm apreço, sentimento e tampouco consenso.
Sim! Consenso.
Acusem o rosto do ladrão, usurpador dos parcos recursos alheios. Esqueçam a filha da vizinha que trocou o namorado (de novo!!) e que entre eles é chamada de “corrimão de INSS”.
O julgamento atroz a respeito das atitudes de outrem, só deve valer aos assassinos, homicidas, e tantos outros sem nome – devido à monstruosidade de seus atos - gente que nem deve constar em listagens sadias.
Estou escrevendo sobre os julgadores que acham que detém a verdade nas mãos. Gente que acusa com base em falsas verdades e longínquas bondades. Irmandade é uma palavra riscada, inexistente. Amor? Só o possessivo, daqueles que são posse e nada mais. Ande na linha e suma da minha língua.
As pedras atiradas àqueles pecadores de toda sorte de atitudes, mesmo aqueles que estão em constante “tentar para chegar lá”. Eles erram e nós também. Todos nós erramos.
Mas erramos com pedras nas mãos.
Desafio Literário proposto por Maith
Réplica de meus amigos recantistas:
Maith - A Pedra Grande
http://www.recantodasletras.com.br/contos/1703083
Helena Frenzel - Uma Pedra para você
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasrecordativas/1704772
Suzana Barbi
Fabio Codonho
Victor Meloni
Flávio de Souza