A revisita
de Edson Gonçalves Ferreira
para Celina Figueiredo
Meu corpo ainda está aqui, mas minh´alma já partiu para Portugal e, assim, não pude ficar na cama, hoje e, lembrando-me de vocês, levantei e escrevi Imperial, poema dedicado aos poetas do Recanto e do mundo. E o Menino brincava, arrodilhado aos meus pés, recordando aquela visita saborosa.
Quando estive em sua casa, eu me sentia feito Maria quando visitou Isabel. Guardada as devidas proporções, também, parecia que eu estava com a Rainha de Sabá e, como não sou Salomão, era apenas um servo, apreciando a sua majestade. Agora, depois de ler a sua crônica, emocionado escrevo, tendo o Menino aos pés.
Ele me acompanhará na viagem junto com os sonhos de todos vocês e o calor da amizade nossa, pois será em nome de todos que abraçarei cada poeta português. Não sei se você acredita, mas como Santo Antônio e São Bento, também consigo viajar para fora do meu corpo temporal e, então, às vezes, largo a minha carcaça e vôo longe.
Parece que a alma desprende do corpo e, conduzida por anjos, gravita onde não há tempo nem espaço. Depois de me alegrar com sua crônica, queria fazê-lo de novo, mas o medo tomou conta de mim. Já cheguei a dar entrevista na Globo, ao lado dos atores globais Carlos Alberto Skef (O grande maestro) e Priscila Camargo a respeito dessas viagens que, também, chamam de viagem interrespacial.
Uma vez, no Mosteiro, quando fazia essa viagem extracorporal, acordei e vi que eu não estava no meu corpo. Só depois, mais tarde, que os monges me explicaram o perigo que existe.
Se não tivermos controle e um espírito poderoso, podemos morrer, porque a alma não consegue achar mais o caminho da volta. Então, agora, raramente, abuso, porque não sou santo e, quando meu espírito vaga, é Deus Quem o conduz.
Divinópolis, 17.07.09
de Edson Gonçalves Ferreira
para Celina Figueiredo
Meu corpo ainda está aqui, mas minh´alma já partiu para Portugal e, assim, não pude ficar na cama, hoje e, lembrando-me de vocês, levantei e escrevi Imperial, poema dedicado aos poetas do Recanto e do mundo. E o Menino brincava, arrodilhado aos meus pés, recordando aquela visita saborosa.
Quando estive em sua casa, eu me sentia feito Maria quando visitou Isabel. Guardada as devidas proporções, também, parecia que eu estava com a Rainha de Sabá e, como não sou Salomão, era apenas um servo, apreciando a sua majestade. Agora, depois de ler a sua crônica, emocionado escrevo, tendo o Menino aos pés.
Ele me acompanhará na viagem junto com os sonhos de todos vocês e o calor da amizade nossa, pois será em nome de todos que abraçarei cada poeta português. Não sei se você acredita, mas como Santo Antônio e São Bento, também consigo viajar para fora do meu corpo temporal e, então, às vezes, largo a minha carcaça e vôo longe.
Parece que a alma desprende do corpo e, conduzida por anjos, gravita onde não há tempo nem espaço. Depois de me alegrar com sua crônica, queria fazê-lo de novo, mas o medo tomou conta de mim. Já cheguei a dar entrevista na Globo, ao lado dos atores globais Carlos Alberto Skef (O grande maestro) e Priscila Camargo a respeito dessas viagens que, também, chamam de viagem interrespacial.
Uma vez, no Mosteiro, quando fazia essa viagem extracorporal, acordei e vi que eu não estava no meu corpo. Só depois, mais tarde, que os monges me explicaram o perigo que existe.
Se não tivermos controle e um espírito poderoso, podemos morrer, porque a alma não consegue achar mais o caminho da volta. Então, agora, raramente, abuso, porque não sou santo e, quando meu espírito vaga, é Deus Quem o conduz.
Divinópolis, 17.07.09