Amargo do seco doce
Quanta mentira em um jogo de sedução, mesa de xadrez, pode ver de longe todo o jogo e o movimentar de suas peças; canecas, taças e pingados; vale tudo é mais que uma luta, é querer amar. Perto da paz que reina as cucas de bem o ódio é desperdiçado pelo o humano, isso causa o mais puro e insano tipo de contato, em um mundo onde há guerras demais e muito pouca clareza em seus respectivos objetivos, vivemos em total competição, dia após dia vejo o mundo se ferindo e se machucando sem qualquer razão, nada de emoção e só de pensar e ver tudo com rancor e ódio.
Um mundo corrompido pela pirataria do capitalismo de sobrevivência, o mercado informal vai tomando conta, deduzindo que cada vez mais pagamos taxas e recebemos menos, fica fácil entender o crescimento desse mercado e nossa busca por ele.
Vamos perdendo algumas coisas de nossa geração e outras que se fecham serão apenas histórias para se contar, românticas e obsoletas no mundo moderno. Dificilmente você terá de ir a locadora pegar um filme, no crescimento de gerações a possibilidade aumenta e se perde no retro do disco de vinil, uma extinta loja de CDs, diferentes tribos e gerações mas pensamentos iguais, anteriores ou posteriores possuem dificuldade de entender a nossa, moderna ou não, o preconceito ainda existe e até a água bater na bunda tudo é apenas mais um pré conceito liberal, tudo muda e é assim como nosso mundo roda, roda gigante da vida, sites, satélites, violência e todo o resto.
Somos número em meio a sentimentos e um mundo em crise vai tocando com a barriga, tire o S da crise e crie alguma coisa, o tempo é uma raposa e já é fácil aceitar que metade de uma vida é suficiente.
R. Davoglio
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