Dilma, a mentira Capítulo I
Sabemos que quem expõe o traseiro na janela, não pode reclamar de passarem a mão, certo? É mais ou menos assim com artistas, participantes de reality show ou políticos. Se bem que existe uma pequena diferença, leve, mas existe. Os artistas e os participantes de reality querem que se lhes passe a mão. Já os políticos, bem, estes sempre providenciam as mais variadas explicações, muitas das vezes às custas, inclusive, de distorções do vernáculo. Mentira passa a ser falta da verdade, maquiagem, distorção, mal entendido, etc, etc. Pois bem, a nossa querida Ministra-candidata publicou seu “curriculum vitae” no qual se lê que ela tem mestrado e doutorado. Pasmem, mas não é nada disso. Segundo o jornal Valor, a Ministra reconheceu o erro e tentou se explicar. Pois bem, no meu entender das coisas, quem não defende “tese” não pode se gabar do título. Eu sei que tem muita gente por ai dizendo que fez isso e aquilo, sem ter concluído nem uma coisa nem outra, mas uma Ministra de Estado não pode querer ter mestrado e doutorado sem tê-lo. Sabemos que a senhora Ministra foi da “clandestinidade”, ativista política contra o regime de exceção e que desempenhou seu papel na história do país. E, hoje, ocupa um dos mais altos cargos da República, tendo antes passado por outros postos, se não tão importantes, igualmente honrosos. Portanto, não precisa “maquiar” seu “curriculum” para parecer mais ou melhor. Qual terá sido a finalidade desta distorção? Será sua candidatura ao posto mór de presidente da república? Será que para poder ostentar o título de “nunca na história desse país uma mulher foi eleita para a presidência” precisa desse tipo de sordidez? Aqui cabe uma explicação, e esta, só a senhora ministra pode dar...