MORRER É SÓ VESTIR O MELHOR VESTIDO OU PALETÓ?
O ser humano, de uma forma geral, só enxerga atualmente o mundo material, pois perdeu a vivacidade do espírito que lhe daria condições de entender muito mais desta vida e também sobre a continuação dos acontecimentos após a passagem do mundo terreno.
Perdeu a intuição e com isto os insights que lhe deixariam intuir o que ele está formando no mundo mais fino, assim como já sentimos, até nas pontas dos dedos, quando jovens, fazíamos algo que sabíamos errado.
O ‘peso’ invisível não nos deixa em paz e volta e meia está na nossa memória, não esquecemos nunca. E esta intuição nos comunica que nos acompanharia pela vida e que precisaria de reparo pelo dano causado, por isso, próximo da morte, tantos se sentem tão mal, mas ai é tarde, seria mais fácil ter resolvido aqui, pois o peso da culpa será fator determinante para sua vida que não termina com a morte.
Por isto muitos procuram acreditar que com a morte também acaba a sua existência é com isso a culpa, mas o mundo seria imperfeito caso fosse assim; onde estaria a colheita da justiça?
Vamos raciocinar sobre isto?
Neste caso a finalidade desta vida seria viver até exaurir-se, pois a vinda para este mundo seria para alguns construir uma família, para quem gosta, para outros seria viver em festa, outros acumular coisas, alguns viver de forma libertaria, outros recatados ou da forma que desejassem. E depois de certo tempo, não importa estas escolhas de como teríamos vivido, e nem os meios que usamos para o nosso sustento, se escusos ou não, neste caso não importaria, já que com a morte acabaria tudo.
Nesta situação para que ‘moral e honestidade?
Termos vencido as dificuldades ou não, bons pais de família, bons companheiros, nesta brincadeira não faria diferença, pois tanto faz, viraríamos um nada mesmo, pois deixaríamos de existir.
Não importa se fizemos grandes feitos para o bem da humanidade ou os crimes que tenhamos cometido ou as infelicidades que tenhamos provocado ou os maus exemplos que tenhamos dado. A educação certa ou errada que tenhamos dado aos nossos filhos. Não importa. Tudo acabaria numa vala comum. Para que se preocupar então, não é mesmo?
Qual seria a vantagem então, neste caso, de ser honesto e moralmente correto?
E entre estes que pensam que a vida acaba desta forma há pessoas que se dizem até crentes em Deus. Até religiosos, às vezes, tem dúvidas, pais de família sérios, pessoas cultas, intelectuais, artistas, pessoas letradas e outras não, etc. que não param para pensar no que está contido nesta visão tosca e tacanha do fim com a morte.
Pessoas assim não vêem que, se este ponto de vista, de fato, correspondesse à Verdade, melhor seria uma vida sem escrúpulos já que os objetivos materiais seriam conseguidos da forma mais rápida. Seria só uma questão de coragem que ditaria a regra.
Neste caso o dito popular ‘Tempo é dinheiro’ se aplicaria bem.
e que a diferença entre um homem e um menino está apenas no valor dos brinquedos’.
Quando, na época do Collor, na noite seguinte em que mataram o seu tesoureiro, o PC Farias, que na hora da morte já estava na segunda garrafa de um wisky de alguns milhares de reais, o que me chamou a atenção, eu que estava jogando uma partida de tênis com um dos mais renomado e bem sucedido advogado tributarista perguntei:
Ô Pedro, não chega uma hora que o cara não satura de tanto ganhar dinheiro?
Eu fiz esta pergunta por que não entendia como um cara, como aquele PC, precisava ter roubado tanto dinheiro do nosso país.
E este advogado me disse:
Não cara, cada vez vai surgindo mais alguma coisa que você passa a ter interesse, se tem um Jaguar, (ele tinha um, além de mais uns dois ou três, ali sobrava carros) você passa a querer uma Ferrari, (hoje já sei que ele tem uma coleção), um Porsche, ou passa para os helicópteros, jatinhos, etc.
Considero estas vidas bastante pobres de qualidade, mas sabemos que as maiores partes das pessoas passam a vida visando este objetivo, entre elas a maioria dos políticos, esquecendo de procurarem ter e também transmitir paz e alegrias genuínas a outras pessoas e a seus cidadãos.
A riquesa não é pecado, muito pelo contrário, desde que não percamos outros valôres que só se consegue mantendo a simplicidade.
Simplicidade que é uma qualidade de alma, indiferente da conta bancária.
Este dia li um comentário feito pela Imelda, a ex do ditador Ferdinando Marcos das Filipinas, e que tinha mais de três mil pares de sapato, que o ruim de ter oitenta anos, era ter que ficar esticando o rosto; o fim estava bastante próximo e e ela preocupada com os seus sapatos. O que pode encontrar do lado de lá se não só pobreza?
Que vidinha heim. Chegar nesta idade e só ter isto para falar.
Qual a grande vantagem do dinheiro? Se alguém me perguntasse, embora eu esteja longe de ser rico, eu diria que é a liberdade que ele te dá. Ele te torna dono do teu tempo.
Quantos ganhadores de Megasena já se deram mal. Isto porque não tinha o traquejo de trabalhar com o dinheiro, assim como muitos que foram para os EUA, nos bons tempos, e voltando, acabaram aplicando mal e perderam tudo novamente.
Dinheiro é mesmo, muitas vezes, vendaval e destruição pessoal e familiar.
Nos meus quase trinta anos de profissão, quantas fortunas eu vi irem embora e quanta riqueza eu também vi também serem formadas por pessoas bastante simples.
Eu só sei que me divirto com estas histórias, mas por outro lado não deixa de ser triste ver um ser humano objetivando só isto na sua vida, como o ideal supremo. E o pior é que, como disse aquele advogado conhecido, isto nunca tem fim.
O erro básico nestes conceitos sobre a vida no além ou aquém é termos nos distanciados das leis que regem o universo e que trazem o esclarecimento de que na realidade não existe separação entre estas partes como nos diz o escritor alemão Abdruschin, na sua Mensagem do Graal (graal.org.br), Na Luz da Verdade:
'O além é o que se encontra além das faculdades de reconhecimento dos nossos olhos corpórios. Uma separação, porém, entre este mundo e o além não existe. E também nenhum abismo! Tudo é uno como a criação toda. Uma força percorre tanto o aquém como o além e tudo vive e atua a partir desta única corrente da vida e por isso é completa e indissoluvelmente ligado'.
E á ai que vem o retorno das vidas que temos aqui na Terra, para onde levará esta vida fútil que a maioria aqui leva? Chegará no alem com a mala vazia e dando de cara com a responsabilidade do que aqui criou. Ai vem a frase de Jesus: "O que o homem criou isto ele colherá"
‘Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo’ Roselis Von Sass
O ser humano, de uma forma geral, só enxerga atualmente o mundo material, pois perdeu a vivacidade do espírito que lhe daria condições de entender muito mais desta vida e também sobre a continuação dos acontecimentos após a passagem do mundo terreno.
Perdeu a intuição e com isto os insights que lhe deixariam intuir o que ele está formando no mundo mais fino, assim como já sentimos, até nas pontas dos dedos, quando jovens, fazíamos algo que sabíamos errado.
O ‘peso’ invisível não nos deixa em paz e volta e meia está na nossa memória, não esquecemos nunca. E esta intuição nos comunica que nos acompanharia pela vida e que precisaria de reparo pelo dano causado, por isso, próximo da morte, tantos se sentem tão mal, mas ai é tarde, seria mais fácil ter resolvido aqui, pois o peso da culpa será fator determinante para sua vida que não termina com a morte.
Por isto muitos procuram acreditar que com a morte também acaba a sua existência é com isso a culpa, mas o mundo seria imperfeito caso fosse assim; onde estaria a colheita da justiça?
Vamos raciocinar sobre isto?
Neste caso a finalidade desta vida seria viver até exaurir-se, pois a vinda para este mundo seria para alguns construir uma família, para quem gosta, para outros seria viver em festa, outros acumular coisas, alguns viver de forma libertaria, outros recatados ou da forma que desejassem. E depois de certo tempo, não importa estas escolhas de como teríamos vivido, e nem os meios que usamos para o nosso sustento, se escusos ou não, neste caso não importaria, já que com a morte acabaria tudo.
Nesta situação para que ‘moral e honestidade?
Termos vencido as dificuldades ou não, bons pais de família, bons companheiros, nesta brincadeira não faria diferença, pois tanto faz, viraríamos um nada mesmo, pois deixaríamos de existir.
Não importa se fizemos grandes feitos para o bem da humanidade ou os crimes que tenhamos cometido ou as infelicidades que tenhamos provocado ou os maus exemplos que tenhamos dado. A educação certa ou errada que tenhamos dado aos nossos filhos. Não importa. Tudo acabaria numa vala comum. Para que se preocupar então, não é mesmo?
Qual seria a vantagem então, neste caso, de ser honesto e moralmente correto?
E entre estes que pensam que a vida acaba desta forma há pessoas que se dizem até crentes em Deus. Até religiosos, às vezes, tem dúvidas, pais de família sérios, pessoas cultas, intelectuais, artistas, pessoas letradas e outras não, etc. que não param para pensar no que está contido nesta visão tosca e tacanha do fim com a morte.
Pessoas assim não vêem que, se este ponto de vista, de fato, correspondesse à Verdade, melhor seria uma vida sem escrúpulos já que os objetivos materiais seriam conseguidos da forma mais rápida. Seria só uma questão de coragem que ditaria a regra.
Neste caso o dito popular ‘Tempo é dinheiro’ se aplicaria bem.
e que a diferença entre um homem e um menino está apenas no valor dos brinquedos’.
Quando, na época do Collor, na noite seguinte em que mataram o seu tesoureiro, o PC Farias, que na hora da morte já estava na segunda garrafa de um wisky de alguns milhares de reais, o que me chamou a atenção, eu que estava jogando uma partida de tênis com um dos mais renomado e bem sucedido advogado tributarista perguntei:
Ô Pedro, não chega uma hora que o cara não satura de tanto ganhar dinheiro?
Eu fiz esta pergunta por que não entendia como um cara, como aquele PC, precisava ter roubado tanto dinheiro do nosso país.
E este advogado me disse:
Não cara, cada vez vai surgindo mais alguma coisa que você passa a ter interesse, se tem um Jaguar, (ele tinha um, além de mais uns dois ou três, ali sobrava carros) você passa a querer uma Ferrari, (hoje já sei que ele tem uma coleção), um Porsche, ou passa para os helicópteros, jatinhos, etc.
Considero estas vidas bastante pobres de qualidade, mas sabemos que as maiores partes das pessoas passam a vida visando este objetivo, entre elas a maioria dos políticos, esquecendo de procurarem ter e também transmitir paz e alegrias genuínas a outras pessoas e a seus cidadãos.
A riquesa não é pecado, muito pelo contrário, desde que não percamos outros valôres que só se consegue mantendo a simplicidade.
Simplicidade que é uma qualidade de alma, indiferente da conta bancária.
Este dia li um comentário feito pela Imelda, a ex do ditador Ferdinando Marcos das Filipinas, e que tinha mais de três mil pares de sapato, que o ruim de ter oitenta anos, era ter que ficar esticando o rosto; o fim estava bastante próximo e e ela preocupada com os seus sapatos. O que pode encontrar do lado de lá se não só pobreza?
Que vidinha heim. Chegar nesta idade e só ter isto para falar.
Qual a grande vantagem do dinheiro? Se alguém me perguntasse, embora eu esteja longe de ser rico, eu diria que é a liberdade que ele te dá. Ele te torna dono do teu tempo.
Quantos ganhadores de Megasena já se deram mal. Isto porque não tinha o traquejo de trabalhar com o dinheiro, assim como muitos que foram para os EUA, nos bons tempos, e voltando, acabaram aplicando mal e perderam tudo novamente.
Dinheiro é mesmo, muitas vezes, vendaval e destruição pessoal e familiar.
Nos meus quase trinta anos de profissão, quantas fortunas eu vi irem embora e quanta riqueza eu também vi também serem formadas por pessoas bastante simples.
Eu só sei que me divirto com estas histórias, mas por outro lado não deixa de ser triste ver um ser humano objetivando só isto na sua vida, como o ideal supremo. E o pior é que, como disse aquele advogado conhecido, isto nunca tem fim.
O erro básico nestes conceitos sobre a vida no além ou aquém é termos nos distanciados das leis que regem o universo e que trazem o esclarecimento de que na realidade não existe separação entre estas partes como nos diz o escritor alemão Abdruschin, na sua Mensagem do Graal (graal.org.br), Na Luz da Verdade:
'O além é o que se encontra além das faculdades de reconhecimento dos nossos olhos corpórios. Uma separação, porém, entre este mundo e o além não existe. E também nenhum abismo! Tudo é uno como a criação toda. Uma força percorre tanto o aquém como o além e tudo vive e atua a partir desta única corrente da vida e por isso é completa e indissoluvelmente ligado'.
E á ai que vem o retorno das vidas que temos aqui na Terra, para onde levará esta vida fútil que a maioria aqui leva? Chegará no alem com a mala vazia e dando de cara com a responsabilidade do que aqui criou. Ai vem a frase de Jesus: "O que o homem criou isto ele colherá"
‘Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo’ Roselis Von Sass