O "centésimo" Movido pelo desafio
Com este texto, chego ao “centésimo” e, como no quinquagésimo, repito “pode até parecer pouco para muitos, porém é muito para poucos”, para chegar a esse número não foi muito fácil, ainda mais se eu olhar para os outros noventa e nove e fizer algumas observações, não vejo como um mérito e nem fico envaidecido, digo isso, porque ninguém melhor que nós mesmos para sermos os nossos próprios críticos e assim que publicamos algum texto, temos a consciência que assumimos os riscos de agradar ou não os leitores.
Todos os textos anteriores teriam sido escritos apenas em busca de um número? Foram eles dignos de serem publicados e consequentemente, serem compartilhados com os companheiros do Recanto das Letras? Será que a proposta inicial, foi colocada em prática? O objetivo de trazer textos bons, saudáveis e coerentes, foi alcançado? É, as dúvidas não param!
Em todos tive o prazer e o cuidado de colocar aquilo que realmente achava importante, nada de apenas somar, e sim acrescentar, divulgar algum acontecimento, fictício ou não, uma alternativa, um pensamento ou uma homenagem.
A grande maioria, principalmente as crônicas e poesias aonde me identifico mais, foi um grande e belo desafio, sempre maior que o anterior, até este está sendo um, são tantos os assuntos que podem ser expostos, quase todos já discutidos, nunca há algo de novo (não estou aqui para reinventar a roda), contudo sempre podemos escrevê-los com outra perspectiva, um outro olhar.
E da mesma forma que fiz, quando completei o número cinquenta, irei rever os meus conceitos, identificar se estou ou não no caminho certo e assim pretendo no cento e cinquenta, no duzentos..., e na maioria das vezes quando alcançamos um patamar iniciamos a subida para outro, é natural do ser humano gostar dessa adrenalina, a excitação aumenta, o sangue borbulha.
A partir de agora terei que ampliar ainda mais a minha leitura, o meu vocabulário, a minha escrita, as minhas observações e não necessariamente necessitarei ser culto ou possuir um super QI, precisarei saber navegar por diversos lugares com sensibilidade para captar e apurar o que nos rodeia, e ao escrever colocar a alma.
Como é difícil assimilar, e acredito que vocês também pensam dessa maneira, no meu caso busco um único livro e um único exemplar para por em minha prateleira, ao lado de outros tantos de tantas pessoas que tiveram essa felicidade, mostrar aos meus filhos, pais e familiares, não sei se conseguirei um dia, no entanto também não custa nada, tentar.