Eu Poderia Escrever de Amor - Desditos de um Rapaz Atroz Humanitário
Eu poderia escrever aqui sobre o amor que insiste, mas, com minha pouca e humilde experiência, vou explanar-lhes sobre um sentimento que não insiste, mas, aflora, cresce, nasce e enraíza.
Eu poderia prever, de antemão sofrer por um amor que machuca, mas, prefiro, a cada segundo que o sol me deixa viver, excitar-me com vários sentimentos bons que estimulam a alma e provocam o ardor da paixão, que não é doentia, mas, nos cura do cotidiano de nosso dia-a-dia.
Eu poderia escavar até o fundo de uma cova infinitamente vazia e sem fim só para enterrar-me vivo até orelhas, mas perderia a centelha que me ilumina que me fascina e faz-me andar para crescer.
Eu poderia matar as rosas e cultivar seus espinhos, ou, lhe oferecer milhares de toneladas de rosas secas e mortas, porém, perderia toda a graça em viver, em tentar entender o motivo que me leva a crer que amo.
Amo. Não só porque nasci, simplesmente amo por amar, e isso já me basta para viver, e antever uma vida de felicidades.
Deixo-me aqui. Vivo, porém, antes de tudo, muito feliz por deixar-me poder viver cada minuto ao teu lado, longe de ti!