... E VOA!
Uma andorinha vem de longe e junto a outra, no mesmo ramo, faz um ninho. Vem a Lua... Vem o Sol... e muitas outras luas e sóis. Deste tempo e daquele ninho, da mesma força e carinho, surge o Amor. Mas o tempo estremece tudo, até que o vento sopra rudemente, soprando com força aquele ninho... A andorinha bate as asas, mira o sol no fim da estrada, não diz nada, não reclama... Fita, ainda uma vez mais, a companheira com carinho. Nenhum canto soa. Tristemente, ela o fita de seu ninho. Não diz nada, não reclama. Ele abre as asas... e voa !