ÉBRIA DE LIBERDADE
Sou uma águia.
Sinto, apenas, a dor na minha asa partida,
pela bala negra e vassala de um fuzil.
Dobro a fronte branca e,
Ao som do vento,
Aos pés de um rei fui cair...
Mas sei que um dia,
Já recuperada,
Como este animal valente,
Resistindo aos martírios,
Largamente respirarei a amplidão!
Minha asa possante hei de abrir
E assim, ébria de espaço, ébria de liberdade,
Com um astro que rasga a imensidade,
Irei voar...
Novamente!