ÉBRIA DE LIBERDADE

Sou uma águia.

Sinto, apenas, a dor na minha asa partida,

pela bala negra e vassala de um fuzil.

Dobro a fronte branca e,

Ao som do vento,

Aos pés de um rei fui cair...

Mas sei que um dia,

Já recuperada,

Como este animal valente,

Resistindo aos martírios,

Largamente respirarei a amplidão!

Minha asa possante hei de abrir

E assim, ébria de espaço, ébria de liberdade,

Com um astro que rasga a imensidade,

Irei voar...

Novamente!

GLAUCIA TASSIS
Enviado por GLAUCIA TASSIS em 09/07/2009
Reeditado em 09/07/2009
Código do texto: T1690728
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