Doença não existe

Em um dos meus livros, lançado aqui em Araras, fiz menção do grande equívoco que existe a respeito da existência de doenças entre os viventes deste planeta; cheguei a mencionar alguma coisa quando em entrevista no programa Opinião do Meio-Dia, na TV, e também deixei no ar uma promessa, em crônica recente, de que daria maiores detalhes a respeito. Pois bem, vou repetir: _Doença não existe.

Haverá trevas apenas onde não existir luz, haverá frio somente onde faltar energia calórica, o silencio só é possível com a inexistência de ondas sonoras, assim como a doença é a falta de saúde e só aparece quando o sangue da criatura está poluído por toxinas, ou seja, a própria energia espiritual do indivíduo desencadeia um processo purificador, com o intuito de eliminar os elementos tóxicos que estão diminuindo o seu grau de saúde, portanto doença não passa de uma simples manifestação das defesas orgânicas das pessoas, ou seja, ela vem a ser a consequência de uma forma de ação benéfica natural, para que haja o restabelecimento da saúde, por isso ela não tem existência por si mesma. O grande erro da humanidade é achar possível eliminar-se a doença com processos de tratamento à base de remédios, vacinas, radioterapia, cirurgia e que tais, porque apenas está-se combatendo algo que não existe – é a mesma coisa que jogarmos água na fervura, para pararmos o processo de ebulição, o que só iremos conseguir temporariamente, desde que estaremos agindo contra a consequência, cuja causa está na fonte de calor, que irá continuar provocando o aquecimento da água, até atingir o grau de fervura, novamente.

Podemos constatar o que acabamos de dizer ao analisarmos um fato alarmante, que é bem pouco divulgado – os infectologistas têm catalogadas várias centenas de milhares de diferentes espécies de bactérias, resistentes aos inúmeros antibióticos criados até hoje, a partir da já ultrapassada penicilina – realmente, isso está provocando terríveis dores de cabeça nos cientistas da atualidade, já que eles não têm (e nunca vão ter) solução plausível para o problema, o que os deixa de mãos atadas, devido ao futuro negro que se avizinha, em relação à guerra inglória contra infecções de qualquer espécie. Não é preciso muita inteligência para se deduzir que, pelo andar do andor, iremos “quebrar a cara” logo mais adiante, se nada for feito de concreto para a mudança radical desse caminho suicida. O mesmo podemos declarar com relação a cada vez mais virulência dos sintomas de doenças e do aparecimento de novas formas de surtos epidêmicos, com casos fatais. Podemos dizer também, com toda segurança, que seremos surpreendidos, em futuro próximo, com algo tão ou mais virulento do que a AIDS, com a agravante de poder ser transmitido apenas pelo simples contato físico, ou então até pelo ar, como acontece com a gripe! _Pois é, o que fazer a partir daí?

Agora está-se caminhando para algo revolucionário e que fez acender, mais uma vez, a chama da esperança para a “cura” de doenças, através das pesquisas científicas com células-tronco. _Ora, temos aqui outro “furo n’água”, como tantas outras novidades que trouxeram a certeza de que aquelas eram a solução, mas que se revelaram todas, sem exceção, inoperantes no passar do tempo e, além do mais, causadoras de maiores problemas, como é o exemplo típico dos antibióticos, provocadores das mortes por infecção generalizada. Nunca alcançaremos a vitória, enquanto nos mantivermos fora do ponto focal da verdade das coisas - isto é muito sério, porque despende-se um montão de dinheiro, outra grande quantidade de recursos naturais, mais o desperdício de muito tempo precioso, para atingirmos objetivos imagináveis, de acordo apenas com a nossa idiossincrasia extremamente estreita, julgando que somos os “donos da verdade”. O pior em tudo isso é a premiação milionária que muitos recebem, como reconhecimento mundial de grandes serviços prestados à humanidade, como foi o caso de Alexander Fleming, o inventor da penicilina.

Não adianta, enquanto não houver uma reciclagem dos conceitos científicos materialistas, a humanidade irá mesmo à falência, porque estamos agindo como D.Quixote, nos arremetendo contra simples moinhos de vento, certos de estarmos combatendo monstros perigosos.

Moacyr de Lima e Silva
Enviado por Moacyr de Lima e Silva em 07/07/2009
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