Domingo no parque
Tenho lidado com a inclusão mais frequentemente desde que estou na direção de uma escola pública.
Anteriormente a isso, como professora de ensino médio, eu não vivia tantas situações de inclusão como as que tenho vivido agora, em uma escola de Ciclo I.
É um desafio, as necessidades especiais são ainda mistério e difíceis para o professor não capacitado para a inclusão, e mais ainda, não disposto a modificar conceitos e crenças.
Ontem vivi um momento diferente, onde várias pessoas, jovens, adultos e crianças, deficientes físicos, mentais ou ambos, participaram de um evento em Santo André. Culminou com a distribuição de pipas e todos se divertindo com as multicores no céu do Parque Central.
Antes disso, houve um bate-papo = show com o Tio Fio ( Fabio Costa ) sobre eletricidade, perigos com acidentes na rede elétrica e meio ambiente. A participação da moçada foi emocionante, cheia de energia, motivada pelo amor que o Tio Fio tem por essa galera.
Porém, o que me tocou mais foi ver os pais chegando com seus especiais, de todas as idades e todo tipo de comprometimento. Carinho, cuidado, atenção e paciência: quatro das mais importantes palavras quando se fala de relacionamento humano.
Tenho muito a aprender com a vida!