DE NATUREZA E IDENTIDADE...
Gente, esse mundo está mesmo mudado. É cada coisa estranha acontecendo... Coisas que, em outras épocas, aconteciam, normalmente, que apenas acompanhavam o curso da história, hoje estão totalmente descontroladas.
Para começar, quero falar sobre o tempo. O homem mexeu tanto na natureza que, hoje em dia, o ciclo das coisas naturais já não é mais o mesmo. Vemos, por exemplo, em nosso país, seca nos estados do sul e dilúvios na região nordeste – por sinal, a mais castigada pelas secas, segundo a análise pluviométrica feita pelos seus moradores. A região norte nem se fala. Manaus está debaixo de água. Aqui, sertanejo que antes tirava o chapéu e pedia, a Deus, por chuva hoje reza para que não chova mais, pois se antes era a falta do alimento, que não vingava na terra seca, na atualidade é o encharcamento da terra que faz com que o alimento plantado não se transforme em fartura.
Não sei se vocês perceberam – eu sim –, mas as chuvas de hoje em dia são diferentes das chuvas de ontem. Não é verdade? Bem, no mínimo, elas são estranhas. É claro que os homens que entendem dessas coisas têm as explicações lógicas, tais como: el niño, la niña e outras mais, porém eles não associam (uma boa parcela) isso tudo ao efeito estufa, ao buraco na camada de ozônio, ou ao desmatamento. Assim, acreditando ou não, estão aí o degelo dos polos, os tsunamis, terremotos. Traduzindo: as forças da natureza reagindo às agressões recebidas ao longo de dois séculos.
Ou seja, estamos desequilibrando o planeta numa rapidez tão grande – exaurindo suas reservas de tal forma – que, daqui a pouco, o período de duzentos anos (que é o tempo do progresso tecnológico que o homem conseguiu imprimir à civilização) se tornará, em termos de comparação, uma velocidade-luz, se agregado aos anos que a Terra tem – cerca de cinco bilhões de anos.
E, ainda falando de chuvas, ontem, dia 25/06 – um dia após o São João, caiu, em Mossoró, uma precipitação atmosférica que, se não foi uma das maiores, foi a mais esquisita de todos os tempos. Digo isso por que eu nunca tinha visto começar a chover sem que o céu desse o aviso. Foi de repente. Eu tinha estacionado em frente à 12ª Dired, às 16h00min, o tempo estava agradável, as nuvens no horizonte eram escassas para a pluviosidade, a brisa estava fresca e, nem de longe, se podia imaginar o que iria acontecer. O resultado foi um verdadeiro dilúvio, causando transtornos para pedestres, lojistas, motoristas. Enfim, no dia seguinte, só numa empresa especializada em lavagem em interior de veículos, eu contei uma dúzia de carros "sendo medicados" – como se fosse numa UTI – ou só “arquejando”, como se diz no jargão popular. Um prejuízo danado.
Agora, uma coisa totalmente diferente da outra: a nossa identidade. Já percebi que a estamos perdendo, também. Antes era fácil identificar um homem ou uma mulher que não havia rejeitado o seu sexo de origem e uma pessoa que, por opção, quisesse ser o inverso do sexo que tivesse nascido. Hoje em dia, é difícil de diferenciar isso. O homem, através da liberdade adquirida ao longo dos tempos, da autonomia conquistada após batalhas históricas (Woodstock foi um marco importante, pois foi o pontapé para a liberação sexual, onde houve a apologia às drogas e a glorificação do rock and roll), se viu livre de barreiras que pudessem freá-lo e impor-lhe limites. O resultado disso foi uma crescente perda de identificação pessoal. Não esquecendo que, é claro, toda regra tem suas exceções.
Hoje, esse mesmo homem (espécie primata, gênero homo) trava uma batalha interna para saber se é heterossexual (o homem com seu cromossomo X e outro Y e a mulher com seus dois cromossomos X), pois, se por fora ele ou ela se apresenta, para as outras pessoas, como sendo de um determinado sexo, por dentro, ele ou ela não se vê assim. Recordo-me de que, antigamente, ambos os sexos tinham apenas duas opções em relação à sua sexualidade: ou eram heterossexuais ou homossexuais (masculinos ou femininos). Atualmente, eles podem optar por serem bissexuais, trissexuais, transsexuais, assexuados (eunucos), panssexuais ("traçam" tudo - tudo mesmo!)... Isso sem falar nos metrossexuais (narcisistas que cuidam da aparência), retrossexuais (machões e rudes), uberssexuais (másculos e confiantes, mas suportáveis), gastrossexuais (apaixonados por comida e pelos prazeres sensuais provocados por ela), tecnossexuais (não descuidam da aparência, mas adoram tecnologia)...
De modos que, ou pensamos, racionalmente, em uma forma de cuidarmos de onde vivemos – e através desse pensar mudamos a nossa consciência ecológica – ou então, daqui a pouco, diante da nossa confusa interpretação dos fatos, vamos mergulhar, definitivamente, no caos da perda total de nossa espécie. E, talvez, saiamos por aí, perguntando a quem encontramos: “quem somos?... O que fizemos?... Somos ou não somos?...
Gente, esse mundo está mesmo mudado. É cada coisa estranha acontecendo... Coisas que, em outras épocas, aconteciam, normalmente, que apenas acompanhavam o curso da história, hoje estão totalmente descontroladas.
Para começar, quero falar sobre o tempo. O homem mexeu tanto na natureza que, hoje em dia, o ciclo das coisas naturais já não é mais o mesmo. Vemos, por exemplo, em nosso país, seca nos estados do sul e dilúvios na região nordeste – por sinal, a mais castigada pelas secas, segundo a análise pluviométrica feita pelos seus moradores. A região norte nem se fala. Manaus está debaixo de água. Aqui, sertanejo que antes tirava o chapéu e pedia, a Deus, por chuva hoje reza para que não chova mais, pois se antes era a falta do alimento, que não vingava na terra seca, na atualidade é o encharcamento da terra que faz com que o alimento plantado não se transforme em fartura.
Não sei se vocês perceberam – eu sim –, mas as chuvas de hoje em dia são diferentes das chuvas de ontem. Não é verdade? Bem, no mínimo, elas são estranhas. É claro que os homens que entendem dessas coisas têm as explicações lógicas, tais como: el niño, la niña e outras mais, porém eles não associam (uma boa parcela) isso tudo ao efeito estufa, ao buraco na camada de ozônio, ou ao desmatamento. Assim, acreditando ou não, estão aí o degelo dos polos, os tsunamis, terremotos. Traduzindo: as forças da natureza reagindo às agressões recebidas ao longo de dois séculos.
Ou seja, estamos desequilibrando o planeta numa rapidez tão grande – exaurindo suas reservas de tal forma – que, daqui a pouco, o período de duzentos anos (que é o tempo do progresso tecnológico que o homem conseguiu imprimir à civilização) se tornará, em termos de comparação, uma velocidade-luz, se agregado aos anos que a Terra tem – cerca de cinco bilhões de anos.
E, ainda falando de chuvas, ontem, dia 25/06 – um dia após o São João, caiu, em Mossoró, uma precipitação atmosférica que, se não foi uma das maiores, foi a mais esquisita de todos os tempos. Digo isso por que eu nunca tinha visto começar a chover sem que o céu desse o aviso. Foi de repente. Eu tinha estacionado em frente à 12ª Dired, às 16h00min, o tempo estava agradável, as nuvens no horizonte eram escassas para a pluviosidade, a brisa estava fresca e, nem de longe, se podia imaginar o que iria acontecer. O resultado foi um verdadeiro dilúvio, causando transtornos para pedestres, lojistas, motoristas. Enfim, no dia seguinte, só numa empresa especializada em lavagem em interior de veículos, eu contei uma dúzia de carros "sendo medicados" – como se fosse numa UTI – ou só “arquejando”, como se diz no jargão popular. Um prejuízo danado.
Agora, uma coisa totalmente diferente da outra: a nossa identidade. Já percebi que a estamos perdendo, também. Antes era fácil identificar um homem ou uma mulher que não havia rejeitado o seu sexo de origem e uma pessoa que, por opção, quisesse ser o inverso do sexo que tivesse nascido. Hoje em dia, é difícil de diferenciar isso. O homem, através da liberdade adquirida ao longo dos tempos, da autonomia conquistada após batalhas históricas (Woodstock foi um marco importante, pois foi o pontapé para a liberação sexual, onde houve a apologia às drogas e a glorificação do rock and roll), se viu livre de barreiras que pudessem freá-lo e impor-lhe limites. O resultado disso foi uma crescente perda de identificação pessoal. Não esquecendo que, é claro, toda regra tem suas exceções.
Hoje, esse mesmo homem (espécie primata, gênero homo) trava uma batalha interna para saber se é heterossexual (o homem com seu cromossomo X e outro Y e a mulher com seus dois cromossomos X), pois, se por fora ele ou ela se apresenta, para as outras pessoas, como sendo de um determinado sexo, por dentro, ele ou ela não se vê assim. Recordo-me de que, antigamente, ambos os sexos tinham apenas duas opções em relação à sua sexualidade: ou eram heterossexuais ou homossexuais (masculinos ou femininos). Atualmente, eles podem optar por serem bissexuais, trissexuais, transsexuais, assexuados (eunucos), panssexuais ("traçam" tudo - tudo mesmo!)... Isso sem falar nos metrossexuais (narcisistas que cuidam da aparência), retrossexuais (machões e rudes), uberssexuais (másculos e confiantes, mas suportáveis), gastrossexuais (apaixonados por comida e pelos prazeres sensuais provocados por ela), tecnossexuais (não descuidam da aparência, mas adoram tecnologia)...
De modos que, ou pensamos, racionalmente, em uma forma de cuidarmos de onde vivemos – e através desse pensar mudamos a nossa consciência ecológica – ou então, daqui a pouco, diante da nossa confusa interpretação dos fatos, vamos mergulhar, definitivamente, no caos da perda total de nossa espécie. E, talvez, saiamos por aí, perguntando a quem encontramos: “quem somos?... O que fizemos?... Somos ou não somos?...
Obs. Imagem da internet