CANCELOU SUA VIAGEM? DESFRUTE DOS SEUS DIREITOS!

As coisas estão ficando meio tumultuadas nesse mundo!

Vocês até podem achar que o problema deva ser comigo mas já contabilizo três férias nas quais não se consolida o destino por mim escolhido.

Há uns bons anos foi um terremoto que ocorreu por aí, depois umas bombas que me asssustaram juntamente com uma pedrinhas nos meus rins que me assustaram mais ainda, e agora por fim, a pandemia do influenza A H1N1.

Embora a pandemia signifique que o vírus circula por aí, livre leve e solto em qualquer lugar, e com baixo índice de mortalidade, acho um despropósito ir de encontro ao seu habitat preferido do momento.

Quando soube que o vírus estava lá em cima no Mexico, achei que chegaria primeiro que ele lá no Ushuaia, principalmente porque a Argentina foi um dos países que proibiu os pousos que vinham da América Central, lembram-se disso?

De fato, lá o H1N1 ainda não deve ter chegado, mas o roteiro de ida por Buenos Aires e o de volta por Santiago estragou meus planos.

E antes mesmo que o ministério da saúde fizesse seu pedido oficial para que evitemos os traslados, já havia decidido não ir.

E aí começou o pesadelo.

Viagem paga e suspensa por motivo de força maior, porém ainda que o consumidor seja ávido para pagar, as empresas não estão tão ávidas assim para devolver o pagamento.Mesmo que o governo esbraveje que quem cancelou a viagem antes de vinte e quatro de junho terá seu direito imexível!

Porém, até nos é em parte compreensível porque há empresas que só operam turismo no cone sul, e estão em maus lençóis com o tamamho das devoluções a serem feitas.

Há custos administrativos e taxas de reserva de passagens aéreas e sobretudo um contrato assinado que visa multas que variam em percentagens de acordo com a data do cancelamento da viagem.

Nos contratos não há a cláusula bem definida do tal motivo fortuito ou de força maior, e adiar a viagem nem sempre nos é possível dentro dos cronogramas da vida.

O PROCON diz que o consumidor não poder ter prejuízos algum e os orienta para procurar o juizado de pequenas causas caso a devolução não ocorra sem custos.

Tudo tão simples,tão fácil e tão rápido, principalmente com as férias às portas e o dinheiro dos clientes preso pelas respectivas análises financeiras dos SAC(s).Portanto, a linguagem do PROCON não me parece a mesma das empresas, já notei.

Quem sabe, para os que estão na mesma situação, já no ano que vem tenhamos uma resposta de quando reaveremos nosso suado dinheirinho.

Enquanto isso eu já estou aconselhando todo mundo fazer dois caixas de viagens...um para apostar na viagem dos sonhos e o outro para viajar para aonde for possível.Se deixarem.

Rezando para o AIRBUS não cair, para os pilotos não enfartarem, para não haver ponto cego na rota dos aviões, para os controladores de voo não dormirem, para os terremotos e terroristas darem trégua, e para os vírus mutarem em seres inofensivos.

Querem mais?

Eu tenho uma informação importante e deveras interessante:

Diz a cartilha técnica do Ministério da Saúde, endereçada aos órgãos de vigilância sanitária, que se alguém estiver n'algum voo em que também esteja o vírus H1N1, não se desespere!

Apenas correrão maior risco de infecção as pessoas situadas aos lados e na fileira do banco do indivíduo infectado, por conta do direcionamento do ar pressurizado da aeronave.

Êta que é comportamento inteligente demais para um vírus!

Nunca imaginei que um vírus entendesse tanto de direção e de respeito ao território alheio.

Ainda bem, pelos nossos direitos!

Atchim!...mas em todo caso, antes que eu feneça:quero meu dinheiro de volta.