APENAS PARTILHAS DE LUAR E OLHAR...
A noite chegou há pouco e com ela a lua cheia. A silhueta misteriosa da cidade embebe-se no luar e sons longínquos despertam as pessoas para os bares que se enchem. Junto com a lua há um pontilhado de estrelas. Ou sonhos... E as sobras das horas do dia a marcar a badalação. Na janela ainda estou eu, desnudando meus próprios pensamentos, nesse tremor nostálgico de início de noite. Não há esperas... Apenas partilhas de luar e olhar... Esqueço o resto... Não quero badalar e nem quero desviar o olhar dessas lembranças que chegam sempre ao final de um dia. Beijo-as na promessa desse lembrar. Ou reviver... Não digo nada. Para quem diria alguma coisa sobre meus devaneios? Não sou romântica. Mas sou nostálgica. Saudosista em extremos. Gosto da lua cheia. Gosto da minha janela. E rasgo-me sempre nos silêncios. Nesse olhar quase sem rumo... E também escrevo. Palavras tortas... Palavras de mim. Palavras da lua...
A noite chegou há pouco e com ela a lua cheia. A silhueta misteriosa da cidade embebe-se no luar e sons longínquos despertam as pessoas para os bares que se enchem. Junto com a lua há um pontilhado de estrelas. Ou sonhos... E as sobras das horas do dia a marcar a badalação. Na janela ainda estou eu, desnudando meus próprios pensamentos, nesse tremor nostálgico de início de noite. Não há esperas... Apenas partilhas de luar e olhar... Esqueço o resto... Não quero badalar e nem quero desviar o olhar dessas lembranças que chegam sempre ao final de um dia. Beijo-as na promessa desse lembrar. Ou reviver... Não digo nada. Para quem diria alguma coisa sobre meus devaneios? Não sou romântica. Mas sou nostálgica. Saudosista em extremos. Gosto da lua cheia. Gosto da minha janela. E rasgo-me sempre nos silêncios. Nesse olhar quase sem rumo... E também escrevo. Palavras tortas... Palavras de mim. Palavras da lua...