A morte do ídolo

Nosso instinto preservacionista é algo realmente fantástico, e essa coisa processa em nós de forma automática e, na maioria das vezes,quando ocorre um evento de mesma natureza,como por exemplo a morte de alguém famoso.

Mas porque esse fatalismo mexe com conosco de forma tão intensa?

Se voltarmos no tempo,encontraremos na mitologia grega, heróis com seus feitos admirados e admiráveis que após determinado tempo são elevados a condição de deuses. Não mudou muito,pois nossos heróis hoje são cantores,esportistas enfim, uma gama de personalidades que para nós são nossos ídolos,ou melhor nossos heróis, e eles são tudo aquilo que não conseguimos ser. Encantam multidões com seus feitos e suas qualidades.

Mas, em dado momento,por uma ordem natural das coisas,adoecem e ou por motivos acidentais, morrem,desaparecem. Então este fato nos pega naquilo que mais ainda desconhecemos que é a fenomenologia da morte,do "morrer" , e este "morrer",implica categoricamente em não ser,não existir. Outra coisa interessante é que esta ação nos leva a uma verdade inexorável e impoderável, se estes nossos ídolos,nossos heróis não conseguem vencer a morte,quanto menos nós pobre mortais.

Mas o salvador desse pensamento todo é o mito do "renascer",da transformação,da mudança de corpos,ou transmutação molecular,que independemente da crença ou ideologismo doutrinário,acreditamos na existência de planos ou dimensões...

É isto ai!!!!

Gilmar

Teresina Pi 02/07/2009