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PRESERVANDO O BEM PRECIOSO...
Tenho uma grande dificuldade de confiar em alguém. Dizem que para se depositar confiança é preciso que se coma junto, um prato de sal... No meu caso penso que teria que ser uma salina inteira!
Essa dificuldade não começou de uma vez, foi acontecendo aos poucos. Sempre fui muito amiga e transparente, mas acho que as pessoas não estão acostumadas com o amor gratuito que tanto prego em meus textos... Já tive muitas decepções, fui traída por pessoas que se diziam irmãos, amigos até debaixo d’água e até por quem jurou sob bênçãos do céu que me amava... É muito triste e doloroso você confiar em alguém e depois ver sua intimidade, seus medos, suas fraquezas para quem não precisava saber. Doi muito quando não respeitam nossos sentimentos. Por isso que a cada decepção eu me isolava e me fechava igual a uma ostra.
Deve ser por isso que se não fosse humana gostaria de ser uma tartaruga, além de viver pacificamente por longos anos, a cada ameaça, ela se recolhe em sua casa ambulante. O inconsciente escolhe de acordo com o que vai no coração de cada um. Como tenho essa dificuldade com confiança, imaginei logo um animal que tenha onde se proteger em caso de ataques.
No meu caso não tenho uma casa por onde vou para me proteger, então eu me recolho no silêncio do meu coração.
São raros e privilegiados amigos com quem me sinto segura suficiente para me abrir... Mas, para que isso acontecesse, levou tempo, provei do gosto, senti o terreno para depois depositar ali a minha confiança. Era o mínimo a ser feito depois de tantos desenganos...
Sou meio tartaruga, meio caramujo, meio ostra...
Interessante que a ostra se recolhe para preservar o que tem de mais belo – a sua pérola. No meu caso, eu me fecho para que não se fira o bem mais precioso - meu coração.
Você confia mesmo em alguém ou confia desconfiando?rs
PRESERVANDO O BEM PRECIOSO...
Tenho uma grande dificuldade de confiar em alguém. Dizem que para se depositar confiança é preciso que se coma junto, um prato de sal... No meu caso penso que teria que ser uma salina inteira!
Essa dificuldade não começou de uma vez, foi acontecendo aos poucos. Sempre fui muito amiga e transparente, mas acho que as pessoas não estão acostumadas com o amor gratuito que tanto prego em meus textos... Já tive muitas decepções, fui traída por pessoas que se diziam irmãos, amigos até debaixo d’água e até por quem jurou sob bênçãos do céu que me amava... É muito triste e doloroso você confiar em alguém e depois ver sua intimidade, seus medos, suas fraquezas para quem não precisava saber. Doi muito quando não respeitam nossos sentimentos. Por isso que a cada decepção eu me isolava e me fechava igual a uma ostra.
Deve ser por isso que se não fosse humana gostaria de ser uma tartaruga, além de viver pacificamente por longos anos, a cada ameaça, ela se recolhe em sua casa ambulante. O inconsciente escolhe de acordo com o que vai no coração de cada um. Como tenho essa dificuldade com confiança, imaginei logo um animal que tenha onde se proteger em caso de ataques.
No meu caso não tenho uma casa por onde vou para me proteger, então eu me recolho no silêncio do meu coração.
São raros e privilegiados amigos com quem me sinto segura suficiente para me abrir... Mas, para que isso acontecesse, levou tempo, provei do gosto, senti o terreno para depois depositar ali a minha confiança. Era o mínimo a ser feito depois de tantos desenganos...
Sou meio tartaruga, meio caramujo, meio ostra...
Interessante que a ostra se recolhe para preservar o que tem de mais belo – a sua pérola. No meu caso, eu me fecho para que não se fira o bem mais precioso - meu coração.
Você confia mesmo em alguém ou confia desconfiando?rs