O NAVEGAR LISO DE COBRAS E LAGARTOS ( "Realidade observada quanto à internet e suas redes sociais: nunca se leu tanto para ficar tão burro." — Augusto Branco)
Os sábios conhecedores criticam a tudo e não desatam todos os nós, os "asnereiros" relincham pedindo mais capim, mas, a estes, os outros tolos não se cansam de dar sugestões e fórmulas prontas.
Por sua vez, são idiotas, os que roubam ideias: "copiam" e "colam" sem as devidas credenciais, e se tornam eternos parasitadores. Do outro lado, o imbecil afrontado tenta disfarçar seu embaraço diante de uma crítica mordaz, clamando por uma sugestão, para resolver seu problema, porque não percebeu no substrato da crítica o encaminhamento da solução. Só uma coisa existe em comum entre esses bem adjetivados; eles, o que produz e o crítico, todos destilam o limo viscoso e escorregadio para o navegar fácil pela podridão da comunicação de cobras e lagartos: Na Internet, as "Fake New".
A velocidade das informações e a incidência de títulos atraentes não me deixam ler profundamente o material que descobri no motor de busca e me parece importante, não me aprofundo em nada, mas superficialmente toco nisso e naquilo, no final do dia, o tempo não deu para nada.
É ruim, porém, também é bom, já não mais me imagino sem a net, dependência necessária, sem esquecer Juca Chaves: "um celular na mão e porra nenhuma na cabeça". E ainda, na escola, pedem-me um bom uso dessa ferramenta, farei ou devo está morto de afogamento! Os velhos continuam vivendo como se não houvesse internet, os jovens a usam apenas para o lazer. Todavia, nem ela os tira do senso comum com seu arsenal de informação e em velocidade incrível. Impera a iniciativa da ignorância. "As redes sociais profissionalizaram a imbecilidade. Fofoqueiros e invejosos se acham doutores e a maledicência ganhou ares de debate profundo."
(Tati Bernardi)