As manhãs cinzentas de inverno!
As manhãs cinzentas de inverno, são deprimentes, mas deprimem apenas aquela parcela de gente, que se esquece de saborear o prazer das manhãs ensolaradas e belas..
As manhãs cinzentas ocorrem mais, e vez ou outra se transformam em brumas intensas, - cerrações, pelo cerrar das gotículas de orvalho -, que teimam em ficar.. ficar.. e ficar..
Esta bruma que se cerra, escondendo o brilho e afastando o calor do Rei Sol são as lágrimas da Mãe Natureza, que se acumulam com o passar do tempo, pesarosas pela indiferença humana, e que se concentrando, jorram sobre nós, como que a nos alertar, para sairmos da mesmice condicionante e alienante, das preocupações materialistas, e da indiferença, no dia-a-dia!
Na maior parte desta nossa vida, somo brindados pelo raiar brilhante e aconchegante do Sol, e não temos olhos para ver, nem sentidos pra sentir.. apreciar.. o quanto a natureza é sábia e boa, pela abundância que coloca a disposição de todos nos.
Abundância, da qual uma parcela mais esperta, se apropria, em volumes maiores do que precisa, no acumular.. acumular e acumular.., furtando essas excelências da Vida, da grande maioria, filhos que somos todos desta Mãe Natureza e de um único e grandioso Pai!
As vezes precisamos das brumas, para relembrar o quanto é boa a Luz que nos ilumina e a abundância que ela proporciona para ser desfrutadas, por todos e não apenas por alguns de nos.