A dança da terra que nunca se acaba
Tenho impressão que toda vez que político entra em “cano curto”, nos instrumentos musicais de suas maracutaias, eles torcem: “...uma notícia, meu Deus, maior que minha besteira desafinada...” E se ela for no metier artístico, melhor!
Hoje, o cenário musical sobrenatural bombou. Waldick Soriano e Raimundo Soldado(cantor brega piauiense) cogitam plano comum: “...criar maior banda (Brega-Pop) da Terra do Nunca Decifrável. O que faltava na corte do cenário da Música Pop celestial (O rebolado) já é passado.O trio quebrará o protocolo da massa que só exalta vencedores, e as diferenciações terrenas cairão por terra. Sobrarão exaltações pós-Pop, que enterram todos os males e tornam-se motivos de inspiração ao momento midiático.
Não sei se por bairrismo incidental ou falta de conhecimento musical, não distingo diferenciações “reinantes”, nem tampouco exaltação pós morte; mas fico no refrão do direito de cada um dançar e cantar o que quiser... Até que o terreno se torne escorregadio aos carnais passageiros.
Enquanto o hóspede se adapta a um novo palco, Soldado ensaiará o “Careca Engraçado” e Waldick conferirá as luzes vermelhas para novo show. Em meio a essa comoção (des)figurada, no planalto central, velha banda – formada de velhos zumbis -, afina seus aparatos para cantar antigos acordes terrenos de antigas maracutais.
É cantar e dançar pra ver!