Caldas Novas. Uma viagem às águas quentes.
No período de 13 a 20 de junho deste ano, pude realizar um projeto já há muito previsto, ou seja, conhecer e desfrutar das águas quentes da cidade goiana de Caldas Novas, conhecida em todo o mundo como a maior estância hidrotermal.
Acompanhado da esposa e de um grupo constituído de alguns amigos de Miguel Pereira e de pessoas de outras cidades vizinhas, todas demonstrando espírito de união e confraternização, para lá parti com a expectativa de encontrar o que ansiosamente esperava.
Para um cidadão acostumado a conviver em localidade de clima frio, notadamente existente na mencionada cidade serrana, deparar com situação antagônica foi uma experiência deveras inusitada. Caldas Novas se localiza em região bastante árida e, por isso, é mais visitada pelo turista na época do inverno, quando a rede hoteleira se fortalece, colaborando sobremaneira para a economia, equilíbrio e o conseqüente progresso do município.
No cômputo geral, eu e os turistas com os quais dialoguei, mostramo-nos gratificados e recompensados, pois aproveitamos o máximo tempo disponível para a utilização das piscinas e cascatas térmicas, proporcionando-nos a sensação de uma vida revigorada.
Em razão da própria natureza turística, a cidade de Caldas Novas possui diversos complexos hoteleiros de qualidade ímpar ensejando ao cliente a possibilidade de retorno, como é a minha pretensão, condição que garante o futuro promissor daquela metrópole.
Uma outra observação é resultante da história da origem de Caldas Novas, descoberta em 1722 por Bartolomeu Bueno da Silva (filho) e cercada de misticismo, pois faz parte da cultura de seu povo acreditar que no ano de 1777 um cavaleiro assistiu a morte de seu cão,escaldado pelas águas quentes da lagoa, episódio que se tornaria uma lenda e marcaria para sempre a importância da cidade também pelo aspecto hídrico.